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Curta Vitória a Minas II inicia gravações em Ibiraçu

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O projeto de fortalecimento comunitário e territorial percorrerá as cidades capixabas e mineiras que tiveram histórias selecionadas para serem transformadas em curta-metragem. As primeiras filmagens aconteceram em Nova Era (MG). Depois de Ibiraçu (ES), será a vez de filmar em Colatina (ES).

Aquela ideia que virou história, ganhou corpo de roteiro, orientou o plano de filmagem e motivou toda uma comunidade está pronta pra ser transformada em curta-metragem. O Curta Vitória a Minas II iniciou nesta terça-feira (24/01) e prosseguirá até quinta-feira (26/01) a gravação do documentário “Reciclando Vidas e Sonhos”, que tem roteiro, produção e direção da catadora de materiais recicláveis, Ana Paula D C Imberti, moradora de Ibiraçu, no Espírito Santo. O projeto é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com a realização do Instituto Marlin Azul, Ministério da Cultura/Governo Federal.

O documentário destacará relatos de vida das mulheres que integram a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis do Município de Ibiraçu (Ascomçu). A ideia é mostrar como a criação da entidade e o trabalho de preservação do meio ambiente através do cuidado com a destinação adequada dos resíduos sólidos transformaram a cidade e a vida das pessoas envolvidas com a coleta, a separação e a reciclagem do lixo seco.

“Reciclando Vidas e Sonhos” é uma das dez histórias que serão transformadas em filme em cidades capixabas e mineiras que se desenvolveram no entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas. “Dezinha e Sua Saga”, escrita pela auxiliar de serviços gerais Luciene Crepalde, foi a primeira história a ser gravada de 20 a 22 de janeiro, em Nova Era (MG). Na sequência o projeto pegou o caminho para Ibiraçu (ES). No sábado (28/01) será a vez de gravar a ficção “O Último Trem”, do vendedor Fabrício Bertoni, morador de Colatina (ES).

Na segunda etapa serão gravadas as seguintes histórias: “Santa Cruz”, da artesã Rita Bordone, de Ipatinga (MG); “T-Rex e a Pedra Lascada”, do biólogo Luã Ériclis, de João Neiva (ES); “Colatina, A Princesa do Rock”, do jornalista Nilo Tardin, de Colatina (ES); “Lia, Entre o Rio e a Ferrovia”, da professora e comunicadora Elisângela Bello, de Aimorés (ES); “Mães do Vale: Um olhar sobre a Maternidade”, da contadora Patrícia Alves, de Coronel Fabriciano (MG); “O Tempo era 1972”, do aposentado Ademir de Sena, de Naque (MG); e “Um Ponto Rotineiro”, da estudante Jaslinne Pyetra, de Baixo Guandu (ES).

Mão na massa

Após quinze dias de oficinas audiovisuais, em setembro do ano passado, os dez autores voltaram pra suas cidades para mobilizarem e prepararem as comunidades para as filmagens. Agora, eles colocarão em prática o aprendizado sobre fotografia, som, direção, direção de arte e produção, contando com o suporte de equipamentos de captação de imagens e de som e a orientação de uma equipe de profissionais audiovisuais. Depois das gravações, cada autor partirá para a montagem tendo o acompanhamento de um editor.

As obras comporão um circuito de difusão com exibições abertas e gratuitas em telas de cinema montadas em ruas e praças das cidades participantes. A comunidade assiste ao filme do lugar e a obras feitas por outros autores selecionados pelo projeto. As ficções e documentários participam ainda de mostras e festivais de cinema.

O objetivo é possibilitar aos moradores das cidades que se desenvolveram ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas a oportunidade de contar histórias e transformar em filme, registrando as memórias, os costumes, os hábitos, as lendas e as peculiaridades destas localidades, contribuindo para o fortalecimento territorial e comunitário.

Instituto Marlin Azul

O Instituto Marlin Azul é uma associação sem fins lucrativos criada em 1999 cuja finalidade é promover ações direcionadas à cultura, à arte e à educação, democratizando o acesso à produção e fruição de bens culturais. Em 23 anos de atividade, a instituição vem desenvolvendo diversos projetos sociais, culturais e audiovisuais voltados para diferentes públicos do Espírito Santo e do Brasil. Além do Curta Vitória a Minas, a instituição desenvolve ações como o Revelando os Brasis e o Projeto Animação.

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Obra da Terceira Ponte de Colatina terá recursos da Secretaria de Recuperação do Rio Doce

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Foto: Divulgação

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd), firmou um novo termo de cooperação para apoiar a execução de obras de infraestrutura em áreas impactadas pelo desastre ambiental de Mariana. Serão destinados R$ 30 milhões para a construção da Terceira Ponte de Colatina, contribuindo para o custeio de parte da obra, que é considerada estratégica para a mobilidade urbana e regional.

O governador do Estado, Renato Casagrande, destacou o impacto positivo da intervenção para a população. “A Terceira Ponte de Colatina é uma obra sonhada e fundamental para desafogar o trânsito na cidade. E utilizar parte dos recursos do Acordo de Mariana nessa obra faz parte do processo de reparação a uma região que foi profundamente afetada”, afirmou.

O termo de cooperação foi publicado no Diário Oficial do Estado na última quinta-feira (23) e atende ao previsto no Anexo 12 do Novo Acordo Rio Doce, que estabelece investimentos para modernização, reforço logístico e melhoria das estruturas públicas. A obra também deverá contar com recursos de emendas parlamentares da bancada federal capixaba.

O projeto urbanístico completo da Terceira Ponte está orçado em R$ 164 milhões. Além da estrutura de quase um quilômetro sobre o Rio Doce, serão construídos acessos e conexões com a BR-259 e a ES-080, passando pelos bairros Castelo Branco e Maria das Graças, totalizando cerca de 12 quilômetros de extensão. O conjunto inclui ainda ciclovias e calçadas, ampliando a segurança e a mobilidade urbana.

“Há poucos dias estivemos em Colatina dialogando com o prefeito Renzo Vasconcelos, vereadores e lideranças sobre os investimentos programados para o município. Colatina é estratégica para a região e para o Espírito Santo. Estamos avançando com parcerias sólidas, transparência e planejamento. A Terceira Ponte está sendo projetada coletivamente para ser uma obra eficiente e transformadora para a vida dos colatinenses”, comentou o vice-governador Ricardo Ferraço.

A intervenção vai modernizar a circulação viária na região central de Colatina, que atualmente depende da Ponte Florentino Avidos – estrutura com tráfego intenso, incluindo ônibus e caminhões. Após a conclusão da obra, a Florentino Avidos terá duas faixas de circulação no sentido Centro, enquanto a Terceira Ponte terá duas faixas no sentido do bairro São Silvano, formando um binário que deve reduzir congestionamentos e melhorar o fluxo de deslocamento.

Além dos moradores de Colatina, a nova ponte vai beneficiar diretamente municípios como Baixo Guandu, Marilândia, Pancas, Governador Lindenberg, São Domingos do Norte, Alto Rio Novo e Linhares, que utilizam a cidade como polo regional de comércio, serviços e saúde.

“A nova ponte vai facilitar o deslocamento das pessoas que buscam serviços públicos e privados em Colatina, referência regional em saúde. Também vai reduzir o tempo e o custo de transporte, aumentar a segurança viária e melhorar o escoamento da produção agrícola e industrial da região. É um investimento que melhora a vida das pessoas e fortalece o desenvolvimento da Bacia do Rio Doce”, destacou o secretário de Estado de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi.

Um consórcio formado por empresas de Minas Gerais venceu o processo licitatório, etapa anunciada em janeiro de 2025. A partir da assinatura da ordem de início, o prazo previsto para elaboração do projeto executivo e conclusão da obra será de 1.020 dias, conforme estabelecido pelo Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES).

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