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Saúde

A síndrome de pescoço de texto: como evitar dores na coluna causadas pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos

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De acordo com o ortopedista Nilo Neto, está cada vez mais comum aparecer no consultório pacientes com queixas nas articulações e ligamentos do pescoço, na coluna cervical. Um dos motivos é a utilização em excesso dos smartphones, até mesmo computadores com tela baixa, fazendo com que as pessoas sobrecarreguem a região.

Dr. Nilo Neto – Foto: Mariana Andrich

“O uso prolongado do aparelho telefônico ou até mesmo dos tablets e notebooks, de forma incorreta, pode causar a Síndrome de Pescoço de Texto, sobrecarga na musculatura e nas articulações que pode ocasionar dores na coluna. A longo prazo, esse mau uso pode levar à artrose na coluna”, explica o ortopedista.

Outros possíveis sintomas ocasionados pela chamada Síndrome do Pescoço de Texto podem ser dores na nuca com irradiação para os ombros ou para a dorso e cefaleia na região posterior da cabeça.

Dr. Nilo Neto comentou do esforço que pode ter ao ler uma mensagem no celular, por exemplo. “Por exemplo, quando a pessoa inclina o pescoço para baixo e para frente, pode aumentar em até cinco vezes o peso que a cabeça exerce sobre a coluna”.

Para evitar essas consequências de dores no pescoço, de cabeça, entre outras doenças, o ortopedista orienta a manter sempre as telas na altura dos olhos, mantendo a cabeça bem centrada, alinhando os ouvidos com os ombros e a cada 20 ou 30 minutos realizar alongamentos e mudar de posição.

A prevenção é o melhor remédio e para evitar essa síndrome, Dr. Nilo Neto recomenda que seja por meio da ergonomia. “Quando a pessoa olhar para alguma coisa que pode mobilizar, que ela traga isso para a altura de seus olhos, como a tela do computador, o celular ou tablet”, disse o médico.

Tratando de ajuda no tratamento, o ideal é fazer o uso de medidas que auxiliam no alívio da dor. “Para isso, temos o acompanhamento da fisioterapia, acupuntura, massagem e medicamentos para momentos de crise, mas o melhor a ser feito é evitar a sobrecarga com a postura errada”, destaca Dr. Nilo Neto.

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Incontinência urinária afeta mais de 10 milhões de brasileiros

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É imprescindível que o tratamento seja iniciado o quanto antes, para evitar complicações - Foto: Reprodução/Web

Apesar de não ser um assunto tão comum, a incontinência urinária é um problema que afeta milhões de pessoas. Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), são cerca de 10 milhões de brasileiros que convivem com escapes de urina. A estimativa é dividida entre 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos que sofrem com essa condição. O número é superior ao de diabéticos no Brasil.

Segundo o urologista da Unimed Sul Capixaba Carlos Frederico Buloto Schmitd, a incontinência urinária é a perda involuntária da urina e a explicação do porquê as mulheres serem mais afetadas do que homens está no fato de elas possuem estruturas musculares mais frágeis na região pélvica, o que prejudica a sustentação dos órgãos e tendem a ter uma menor contração.

“Existem muitos tratamentos disponíveis. No entanto, é fundamental buscar ajuda médica para receber um diagnóstico adequado e encontrar a melhor abordagem. É preciso entender as causas, que podem ser fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, alterações hormonais, obesidade, envelhecimento. Cada paciente é único e é por isso que uma abordagem personalizada é essencial”, complementa.

O impacto da incontinência urinária na qualidade de vida das pessoas não deve ser subestimado, já que esta condição pode levar a constrangimentos, restrições nas atividades diárias e até problemas emocionais, afetando a autoestima. Atualmente, existem diversas opções de tratamento disponíveis, desde exercícios de fortalecimento muscular a medicamentos e, em último caso, cirurgia. O urologista reforça que quem tem o problema deve buscar ajuda porque, geralmente, a questão não se resolve sem alguma intervenção.

“Muitas vezes, pequenas mudanças no estilo de vida, fisioterapia pélvica e exercícios feitos em casa podem resolver o caso. Esta é uma questão que pode ser resolvida de forma simples, se iniciar as condutas de tratamento o quanto antes”, instrui.

Quem sofre com a condição desde a adolescência é a dona de casa Helen Cardoso, de 51 anos. Segundo ela, os escapes começaram quando ela espirrava, tossia ou dava uma gargalhada. E, de acordo com a avaliação médica da época, ela pode ter desenvolvido a condição por pegar muito peso.

“Depois que tive filho, piorou e com o avanço da idade também. A primeira vez que procurei um urologista foi aos 37 anos. Ele me indicou atividade física na época. Mas, não resolveu e eu segui convivendo com a incontinência. Agora, já estou na condição de não poder deixar a bexiga cheia e, muitas vezes, ao acordar, não dá tempo de chegar ao banheiro sem acontecer um escape. Este ano, recebi a indicação de cirurgia e não fiz ainda porque preciso emagrecer um pouco antes de operar e também cuidar da minha glicose, porque estou pré-diabética”, conta.

Há 11 anos, ela participa diariamente da Caminhada Orientada, projeto da Unimed Sul Capixaba. Ela acontece de segunda a quinta-feira, das 6h às 8h da manhã, na avenida Beira-Rio, em Cachoeiro de Itapemirim, com saída em frente ao Teatro Rubem Braga. A atividade oferece orientações e acompanhamento profissional para a prática de atividades físicas e é ofertado gratuitamente a toda a sociedade, não somente clientes da cooperativa. Os participantes são divididos em turmas que partem para a caminhada a cada 15 minutos, realizando alongamento prévio.

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