Cachoeiro de Itapemirim dá um passo decisivo rumo ao fortalecimento da sua economia. Foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (2) a Lei nº 8.170, que autoriza a criação de um novo Distrito Industrial no distrito de Pacotuba, além da abertura de corredores de acesso estratégico. A medida tem como objetivo atrair investimentos, gerar empregos e reduzir as desigualdades regionais entre o Sul e o Norte do Espírito Santo.

O prefeito Theodorico Ferraço destaca que essa é uma ação histórica para corrigir desequilíbrios que há décadas impactam o desenvolvimento do Sul capixaba.

“Estamos criando as condições para que Cachoeiro de Itapemirim tenha um polo industrial à altura do seu potencial. O Sul do Espírito Santo não pode continuar sendo preterido enquanto o Norte avança com incentivos federais. Este Distrito Industrial é um passo ousado e estratégico para equilibrar essa balança”, afirmou Ferraço.

A nova legislação prevê a realização de uma ampla infraestrutura, com obras de pavimentação, rede elétrica, construção de galpões e espaços para instalação de empresas. Também está prevista a possibilidade de parcerias público-privadas, além da desapropriação de áreas, sempre respeitando critérios técnicos e urbanísticos.

O projeto contempla ainda a abertura de sete corredores logísticos, que irão facilitar o escoamento da produção e melhorar a mobilidade na cidade. Entre eles, estão trechos que vão ligar o Aeroporto ao Centro Industrial de São Joaquim e criar conexões diretas com a BR-101.

Ferraço ressalta que a iniciativa não se limita apenas ao setor produtivo, mas também olha para o desenvolvimento urbano e social.

“Nosso foco é gerar emprego, renda e oportunidade para nossa população. Com infraestrutura planejada, corredores logísticos eficientes e apoio aos empresários, Cachoeiro vai atrair novas empresas e retomar o protagonismo econômico que já teve no passado”, reforçou o prefeito.

O plano também prevê espaços destinados a serviços públicos, unidades de saúde, escolas técnicas, centros comerciais, postos de segurança, heliporto e áreas de preservação ambiental. A destinação dos terrenos será feita por meio de licitação ou chamamento público, com incentivos para empresas que cumprirem os prazos de implantação e funcionamento.

Com a sanção da lei, a Prefeitura já constituiu uma Comissão Especial, encarregada de conduzir os estudos técnicos, avaliar os imóveis e definir os critérios de ocupação e alienação dos terrenos.