O município de Cachoeiro de Itapemirim recebeu, no último sábado (15), o projeto Astronomia nas Montanhas Capixabas, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Os interessados puderam conhecer mais sobre o espaço no Planetário Itinerante, com palestras, exposições, exibições de vídeo e atividades de observação, durante todo o dia, pois a equipe ficou das 9h às 19h, na Praça Jerônimo Monteiro e no prédio Bernardino Monteiro.

Entre os presentes estavam o 6º grupo de escoteiros Baden-Powell, que levou parte das crianças atendidas pelo projeto. “Viemos conhecer mais sobre os planetas, o sol, a galáxia. Estamos muito contentes com a iniciativa, que foi muito bem-organizada, e a experiência está sendo fantástica. Podemos perceber o quanto o universo é gigantesco e somos tão pequenos”, conta o chefe do escoteiro de Cachoeiro Reserva Camilo Cola, Juscelino Brito.

Outra que prestigiou a ação foi a contadora Lorena Dalto, que levou a filha e a sobrinha para prestigiarem. “Estava passando por aqui e vi esse evento, oferecido pela prefeitura, e achei muito interessante para agregar conhecimento. Elas já viram pelo telescópio, já foram ao planetário. Está muito bacana esse evento oferecido pela prefeitura”, disse.

Semcult convidou equipe
O convite partiu da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult) de Cachoeiro de Itapemirim que quer oferecer oportunidades de acesso à cultura e lazer com qualidade. “Nosso município está carente, está precisando muito desse tipo de ação e é isto que esta gestão vem trazer: atividade de qualidade”, explica a secretária de Cultura e Turismo, Larissa Patrão.

A professora Luciana Diaz Thomaz, cachoeirense que hoje atua no departamento de Biologia da Ufes, conta que as atividades oferecidas “desmistificam a ciência”, promovendo a saída do conhecimento dos muros da universidade e ficando mais perto das pessoas que não chegaram até a universidade.

“Qualquer pessoa é capaz de aprender muitas coisas sobre nosso universo. E, na parte da Biologia, nós viemos também mostrar que temos uma coleção enorme de plantas, num herbário, como se fosse uma biblioteca. Mas lá, em vez de livros, guardamos plantas, para que, no futuro, possamos mostrar que ela existiu, mesmo que se torne extinta”, conta.