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Carlos Manato, homem forte de Bolsonaro no ES, envolvido em escândalo sexual

A delegada Rhaiana Bremenkamp, da Delegacia de Defraudações e Falsificações da Polícia Civil, está guardando a sete chaves o Auto de Prisão em Flagrante de Simone Lima Silva, presa pela acusação de extorsão. Na Audiência de Custódia em que Simone foi solta, não último sábado (23/02), o juiz Roberto Luiz Ferreira Santos relata que ela […]

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A delegada Rhaiana Bremenkamp, da Delegacia de Defraudações e Falsificações da Polícia Civil, está guardando a sete chaves o Auto de Prisão em Flagrante de Simone Lima Silva, presa pela acusação de extorsão. Na Audiência de Custódia em que Simone foi solta, não último sábado (23/02), o juiz Roberto Luiz Ferreira Santos relata que ela teria extorquido R$ 10 mil de “Luiz” – na verdade, ele se chama Luiz Dayr Dilson Júnior, motorista do ex-deputado federal Carlos Manato, atual presidente do Sebrae e presidente do PSL no Espírito Santo.

A história da extorsão tornou-se conhecida da Polícia Civil no dia 11 de fevereiro de 2019, quando Luiz Dayr foi orientado a procurar a DP de Defraudações e Falsificações. Ele relatou, inicialmente num Boletim Interno, como se deu a história. Porém, omitindo nomes.

Ele informa que conheceu Simone por meio de redes sociais. Em seguida, diz que foi convencido por Simone a apresentá-la a um amigo dele, que é empresário, pois ela “precisava arrumar emprego”. Prossegue Luiz Dayr, o motorista de Manato:

“Ocorre que, para minha surpresa, essa Simone passou a extorquir meu amigo, o empresário. Ele me contou da extorsão e pediu para que eu resolvesse a situação, pois a pessoa (Simone) chegou ao absurdo de pedir R$ 25 mil para não divulgar um vídeo comprometedor de meu amigo, o empresário”.

Diante do pedido do amigo, o motorista de Manato diz que foi até Simone, já que não a conhecia pessoalmente. Ele conhecia a moça apenas por redes sociais e, mesmo assim, apresentou Simone ao seu amigo, o empresário – este sim, aquela altura já tinha tido contato pessoal com a acusada de extorsão.

Luiz diz que a moça confirmou a extorsão, depois de se encontrar com ela. Ele informa  que se encontrou com a acusada na “pracinha de Vila Velha”, a colocou em seu carro (no veículo dele, Luiz) e a levou até o Shopping Praia da Costa.

“Notei que um veículo Montana azul, com propaganda, parou próximo ao meu veículo como se estivesse vigiando”, prosseguiu Luiz, acrescentando que, desde esse dia, Simone vinha extorquindo, por de meio de mensagens no WahtsApp, o empresário. Segundo Luiz, Simone teria concordado em fazer declaração se comprometendo a destruir o material que, aquela ocasião, afirmava ser comprometedor, do amigo empresário. 
Nesse primeiro depoimento, Luiz disse ainda que Simone premeditou tudo e deve contar com a ajuda de terceiros. 

Diante dos fatos, a delegada  Rhaiana Bremenkamp, da Delegacia de Defraudações e Falsificações, preparou a operação do flagrante. Luiz Dayr marcou encontro com Simone no Shopping Praia da Costa e ela recebeu voz de prisão quando colocou as mãos em R$ 10 mil repassados pelo motorista de Manato. Com a acusada, a polícia prendeu uma  quantia de R$ 12,5 mil e aparelhos celulares. Levada para a delegacia, Simone prestou depoimento à delegada Rhaiana Bremenkamp. Ela revelou que o empresário que estava extorquindo era o próprio ex-deputado federal Carlos Manato.

N o flagrante, consta a informação de que Simone teria gravado em vídeo um encontro que teve com Manato dentro do carro do ex-parlamentar, em que apenas estavam conversando. No entanto, Simone teria dito para Manato que, se ele não lhe desse R$ 25 mil, ela iria espalhar outros vídeos nas redes sociais.

A delegada Rhaiana Bremenkamp recolheu outras mensagens em que Simone continuou extorquindo o ex-deputado Manato. 

A amigos mais próximos, Manato confirma ter sido ele o alvo da extorsão. Diz, inclusive, que deu os R$ 10 mil para ser entregue a Simone para caracterizar o flagrante. No entanto, nega que tivesse tido contato íntimo com a moça. No vídeo que Simone mostrou como forma de extorquir o ex-deputado aparece ela mantendo relações sexuais com outro homem, que não é Carlos Manato.

Manato é o presidente do Partido Social Liberal (PSL), o partido do presidente Jair Bolsonaro, no Espírito Santo. Atualmente, Carlos Manato é o homem mais forte do governo Bolsonaro em solo capixaba. Será responsável pela nomeação de apadrinhados nos principais órgãos públicos federais no Estado.

Carlos Manato teve quatro mandatos consecutivos de deputado federal. Manato foi deputado federal e ano passado disputou o governo do Estado. Obteve  525.973 votos, perdendo para Renato Casagrande ainda no primeiro turno.

Carlos Manato, no entanto, elegeu sua esposa, a médica Soraya Manato, que conseguiu 57.741 votos, para deputada federal.

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VEJA MATÉRIA SOBRE O ESCÂNDALO TAMBÉM NO BLOG DO JORNALISTA ELIMAR CORTÊS

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Mercado financeiro prevê queda de 1,96% na economia este ano

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Com a pandemia de covid-19, o mercado financeiro tem piorado a estimativa para a queda da economia este ano. A previsão de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 1,18% para 1,96%. Essa foi a nona redução consecutiva.

A  previsão para o crescimento do PIB em 2021 subiu de 2,50% para 2,70%. As previsões de expansão do PIB em 2022 e 2023 permanecem em 2,50%.

Dólar

A cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,60, contra R$ 4,50 na semana passada. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 4,47, contra R$ 4,40 da semana passada.

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a previsão de inflação para 2020 pela quinta vez seguida. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 2,72% para 2,52%.

Para 2021, a estimativa de inflação segue em 3,50%, assim como para 2022 e 2023.

A projeção para 2020 está praticamente no limite inferior da meta que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, o limite inferior é 2,50% e o superior, 5,50%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic tenha mais uma redução e encerre 2020 em 3,25% ao ano a mesma previsão da semana passada.

Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 4,50% ao ano. A previsão anterior era de 4,75% ao ano. Para o fim de 2022 e 2023, as instituições mantiveram a previsão em 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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