Segundo a Polícia Civil, Valdemir Pereira Machado, de 34 anos, foi preso mais uma vez, na manhã desta terça-feira (26), por suspeita de arrombar uma loja de doces no bairro Santa Helena, em Vitória. O suspeito é um velho conhecido das autoridades. 

No total, ele tem 12 passagens por arrombamentos a comércios. A grande surpresa é que, das últimas vezes que foi preso, o suspeito se apresentou com nome falso. Foi preciso o apoio do Sistema Nacional de Identificação da Polícia Federal, para que a Polícia Civil chegasse até a real identidade do suspeito. 

Na madrugada desta terça-feira (26), Valdemir arrombou a porta de vidro da loja, para entrar no estabelecimento e cometer os furtos. Já dentro da loja, o suspeito entrou no escritório e furtou a caixa registradora do estabelecimento. Testemunhas relataram que ele teve o auxilio de uma mulher, que teria dado cobertura para que ele cometesse o crime.

Após o crime, os suspeitos seguiram para um ponto de ônibus e pegaram um coletivo com direção ao Bairro da Penha. Ao descer do ônibus, o suspeito se deparou com uma viatura da Polícia Militar. Valdemir foi reconhecido e acabou detido. No momento da prisão,  Valdemir tentou novamente aplicar o golpe do nome falso, mas, desta vez, não deu certo.

Histórico de arrombamentos

Apenas nos últimos dois meses, Valdemir acumulou três prisões, mas não permaneceu na prisão em nenhuma das ocasiões. De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso no dia 19 de março por invadir uma loja e furtar cerca de 80 peças de roupa, na Praia do Canto, em Vitória. Na ocasião, ele foi detido, mas passou por audiência de custódia e foi liberado em menos de 24 horas.

Em fevereiro, ele foi detido novamente por arrombar uma loja de chocolates, também na Praia do Canto. Para cometer o crime, ele abriu um buraco no teto e invadiu a loja. Na ocasião, o suspeito foi autuado por furto e encaminhado para o Centro de Triagem de Viana. Mais uma vez, ele foi liberado na audiência de custódia.

Identidades falsas

O delegado de Polícia Civil, Márcio Braga, falou sobre o modus operandi de Valdemir. “O negócio dele é chegar no DPJ, dar um nome falso, dizer que não tem endereço, nem documento e, por isso,  não responder pelo crime de fato. Essa é a primeira vez que ele vai entrar no sistema com o nome verdadeiro”, disse. Com a identificação, o delegado disse que a prisão preventiva do suspeito será pedida. “Ele entra e sai, entra e sai, mas dessa vez a porta vai ser fechada. isso vai acabar”, enfatizou.