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Economia

Com orçamento de R$ 66 milhões em 2019, Vargem Alta segue aumentando receita

Educação é área que mais recebeu recursos ao longo dos anos A saúde financeira de muitos municípios do Espírito Santo é bastante complicada. A conta não fecha, despesas esmagam receitas e travam investimento. Em Vargem Alta, porém, a tônica é de aumento da receita nos últimos anos. O Orçamento Anual de 2018, elaborado e entregue […]

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Educação é área que mais recebeu recursos ao longo dos anos

A saúde financeira de muitos municípios do Espírito Santo é bastante complicada. A conta não fecha, despesas esmagam receitas e travam investimento. Em Vargem Alta, porém, a tônica é de aumento da receita nos últimos anos.

O Orçamento Anual de 2018, elaborado e entregue em 2017 pelo prefeito João Chrisóstomo Altoé (PSDB), por exemplo, registrou uma entrada de recursos na ordem de R$ 66.242.778,38.

Comparado ao exercício anterior, cuja receita municipal foi de R$ 59.937.582,11, houve aumento de 10,52%. E essa fórmula vem se repetindo no ano com aumentos graduais.

Embora as despesas zerem os cofres públicos, é de se ressaltar que não fechar o ano no vermelho é privilégio para poucos municípios, estados federados e até para a União.

Em nível nacional, a Lei Orçamentária Anual aponta um déficit primário de R$ 190 bilhões. O texto, aprovado no final do ano passado pelo Congresso, prevê um total de R$ 3,38 trilhões em despesas.

O exemplo de Vargem Alta, no Sul do Espírito Santo, aponta para o equilíbrio. E manter os cofres públicos sadios é fundamental para entregas importantes à população.

A previsão de distribuição de parte do orçamento em Educação é de R$ 16,84 milhões ante R$ 11,81 destinados à pasta em 2017. Aumento significativo para uma das áreas mais sensíveis e fundamentais da administração pública.

O crescente aumento na receita do município é mantido, além da boa gestão dos recursos público, mesmo com o prenúncio de uma derrocada financeira.

Por exemplo, em 2012, portanto antes do recesso em que entrou o Brasil, o então prefeito de Vargem Alta, Elieser Rabello (MDB), já exercitava o que segue empregado na administração pública local. Com uma receita de R$ 41,24 milhões, (37,3% menor do que o previsto para este ano), a Secretaria Municipal de Educação recebeu R$ 10,7 milhões.

Já em 2016, último ano de João Bosco Dias (PSB) à frente da Prefeitura, e com uma receita de R$ 56,14 milhões, a mesma pasta teve R$ 15,94 milhões à disposição.

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Economia

Estudo ‘Perfil da Pobreza no Espírito Santo 2024’ revela retrato da vulnerabilidade social no Estado

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O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) divulgou o estudo Perfil da Pobreza no Espírito Santo 2024: Famílias Inscritas no CadÚnico, que apresenta uma análise abrangente sobre as condições de vida da população de baixa renda capixaba.

A publicação, elaborada pela Coordenação de Estudos Sociais do IJSN, é baseada nos dados de dezembro de 2024 do Cadastro Único (CadÚnico), traz informações sobre pobreza e extrema pobreza, características domiciliares, escolaridade, mercado de trabalho e acesso a serviços básicos, além de indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Família (IDF) e o Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGDM).

De acordo com o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira, o estudo oferece informações estratégicas para subsidiar políticas públicas: “Este diagnóstico é um instrumento fundamental para orientar ações mais efetivas de combate à pobreza e redução das desigualdades sociais no Espírito Santo. Olhar para os dados auxilia na elaboração de ações mais assertivas e que contribuem de forma mais eficiente para o desenvolvimento social”, destacou Lira.

Segundo o levantamento, 65,6% das pessoas cadastradas no CadÚnico no Espírito Santo vivem em situação de pobreza, enquanto a estimativa para toda a população é de 26,0%. Já a extrema pobreza atinge 41,1% dos cadastrados e 16,3% da população. As maiores estimativas de pobreza estão concentradas nas microrregiões Nordeste (37,4%), Caparaó (34,2%) e Litoral Sul (33,8%). Entre os municípios, destacam-se com índices mais elevados Ibitirama (58,0%), Ponto Belo (50,5%) e Alto Rio Novo (47,3%).

O estudo também mostra que, em 2024, 3.643 pessoas inscritas no CadÚnico estavam em situação de rua, sendo a maioria na Região Metropolitana (65,5%), especialmente nos municípios de Vitória (953), Serra (534) e Vila Velha (514).

Em relação às condições domiciliares, 7,7% das famílias não têm acesso à coleta de lixo adequada, 26,2% não têm esgotamento sanitário adequado e 15,7% não contam com abastecimento de água adequado.

No campo da educação, a taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais inscritas no CadÚnico foi de 7,9%, e a média de anos de estudo da população de 25 anos ou mais ficou em 6,7 anos, o que não é suficiente para concluir o Ensino Fundamental. Entre crianças e adolescentes de 4 a 17 anos cadastrados, 97,1% frequentam a escola.

A publicação completa Perfil da Pobreza no Espírito Santo 2024 está disponível para consulta e download no site do IJSN, acesse: https://ijsn.es.gov.br/Media/IJSN/PublicacoesAnexos/IJSN_Especial/IJSN_Perfil_Pobreza_ES_2024.pdf

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