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Saúde

Conheça os sintomas da doença do trato urinário que mais acomete os brasileiros

A incontinência urinária atinge, principalmente, mulheres e idosos, causando incômodo, constrangimento e até afastamento do convívio social. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 35% das mulheres pós-menopausa apresentam incontinência urinária de esforço e 40% das gestantes apresentarão um ou mais episódios durante a gravidez, ou logo após o parto. Entre as pessoas acima […]

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A incontinência urinária atinge, principalmente, mulheres e idosos, causando incômodo, constrangimento e até afastamento do convívio social. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 35% das mulheres pós-menopausa apresentam incontinência urinária de esforço e 40% das gestantes apresentarão um ou mais episódios durante a gravidez, ou logo após o parto. Entre as pessoas acima de 65 anos, esse número pode chegar a mais de 60%.

Segundo o urologista Eduardo Muracca Yoshinaga, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com este problema. O especialista explica que todas as pessoas aprendem a segurar a micção e isso torna esse processo automático. Mas, a perda desse controle pode acarretar a incontinência urinária.

Disfunção 

Essa disfunção é caracterizada pela perda involuntária de urina, aliada à incapacidade de controlar o momento e o local de esvaziar a bexiga. Normalmente há uma maior incidência em mulheres na faixa dos 50 anos (12%) e na faixa dos 80 anos (25%), porém, o público masculino também sofre com o problema que pode ter uma relação mais direta com a idade ou cirurgias da  próstata.

“Em bebês e crianças até os 6 anos, essa incontinência é comum pois, como ainda não aprenderam a controlar a necessidade de ir ao banheiro, acidentes ocasionais podem ocorrer com certa frequência. Os pais precisam estar alerta e acompanhar seus filhos para que não se torne um problema crônico ou algo mais sério”, comenta o especialista. 

As causas são diversas. Podem estar relacionadas à gravidez, parto, tumores, doenças que comprimem a bexiga ou pulmonares que geram pressão abdominal, obesidade, tosse crônica no caso de fumantes, obstrução do canal da uretra, genética, entre outras.

O importante é estar sempre alerta e procurar auxílio médico quando algum sintoma surgir, pois apenas o profissional qualificado poderá identificar a causa e o tipo de perda urinária para tratá-la com eficácia. “A boa notícia é que na maioria das vezes o problema pode ser solucionado por meio de diferentes tratamentos, que vão desde exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, medicamentos, até cirurgia”, reforça o médico.

Incontinência de urgência

É caracterizada por um desejo incontrolável de urinar, acarretando a perda da urina antes da chegada ao banheiro. Embora, em algumas mulheres, esteja relacionada a uma infecção urinária, na maioria dos casos não é possível definir uma causa específica.

Fístulas

A perda de pequena quantidade de urina quando a bexiga está cheia representa as fístulas e, normalmente, é resultado da incapacidade de esvaziar completamente a bexiga. Desta maneira, a urina continua acumulando até que ocorre um transbordamento.

Incontinência de esforço

Ocorre quando um esforço – tosse, espirro, segurar muito peso, dar risada – provoca o aumento da pressão no interior do abdômen sobre a bexiga. Se os músculos e ligamentos que dão suporte para a uretra estiverem enfraquecidos, ela se abrirá e haverá perda de urina. 

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A síndrome de pescoço de texto: como evitar dores na coluna causadas pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos

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De acordo com o ortopedista Nilo Neto, está cada vez mais comum aparecer no consultório pacientes com queixas nas articulações e ligamentos do pescoço, na coluna cervical. Um dos motivos é a utilização em excesso dos smartphones, até mesmo computadores com tela baixa, fazendo com que as pessoas sobrecarreguem a região.

Dr. Nilo Neto – Foto: Mariana Andrich

“O uso prolongado do aparelho telefônico ou até mesmo dos tablets e notebooks, de forma incorreta, pode causar a Síndrome de Pescoço de Texto, sobrecarga na musculatura e nas articulações que pode ocasionar dores na coluna. A longo prazo, esse mau uso pode levar à artrose na coluna”, explica o ortopedista.

Outros possíveis sintomas ocasionados pela chamada Síndrome do Pescoço de Texto podem ser dores na nuca com irradiação para os ombros ou para a dorso e cefaleia na região posterior da cabeça.

Dr. Nilo Neto comentou do esforço que pode ter ao ler uma mensagem no celular, por exemplo. “Por exemplo, quando a pessoa inclina o pescoço para baixo e para frente, pode aumentar em até cinco vezes o peso que a cabeça exerce sobre a coluna”.

Para evitar essas consequências de dores no pescoço, de cabeça, entre outras doenças, o ortopedista orienta a manter sempre as telas na altura dos olhos, mantendo a cabeça bem centrada, alinhando os ouvidos com os ombros e a cada 20 ou 30 minutos realizar alongamentos e mudar de posição.

A prevenção é o melhor remédio e para evitar essa síndrome, Dr. Nilo Neto recomenda que seja por meio da ergonomia. “Quando a pessoa olhar para alguma coisa que pode mobilizar, que ela traga isso para a altura de seus olhos, como a tela do computador, o celular ou tablet”, disse o médico.

Tratando de ajuda no tratamento, o ideal é fazer o uso de medidas que auxiliam no alívio da dor. “Para isso, temos o acompanhamento da fisioterapia, acupuntura, massagem e medicamentos para momentos de crise, mas o melhor a ser feito é evitar a sobrecarga com a postura errada”, destaca Dr. Nilo Neto.

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