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Delegacia de Proteção à Pessoa Idosa e Vigilância Sanitária interditam Instituição de Longa Permanência para Idosos na Serra

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Pessoa Idosa (DEPPI), em parceria com a Vigilância Sanitária (Visa) e o Conselho Municipal de Direitos e Defesa da Pessoa Idosa da Serra (Comids), realizou, nesta quinta-feira (20), uma operação em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) no bairro Cidade Nova, na Serra. O local foi interditado pela Vigilância Sanitária devido a graves irregularidades sanitárias e estruturais. Em Cariacica, outra ILPI foi averiguada, encontrando-se condições irregulares e a presença de idosos misturados a pessoas com transtornos mentais.

Durante a ação na Serra, as equipes encontraram 16 pessoas na unidade, sendo 11 idosos. Além das condições inadequadas de funcionamento, os agentes constataram que o cozinheiro da instituição tinha um mandado de prisão em aberto, resultando na detenção dele. Todos os alimentos armazenados foram apreendidos e descartados, pois estavam impróprios para consumo.

A titular da Delegacia Especializada de Proteção à Pessoa Idosa, delegada Milena Gireli, ressaltou a gravidade das condições encontradas na Instituição de Longa Permanência para Idosos, interditada na Serra. A delegada explicou que, apesar da alegação da instituição de ser um centro terapêutico, as irregularidades eram evidentes.

“O órgão alegava que era um centro terapêutico, onde os internos, usuários de drogas, estavam sendo tratados. No entanto, esses internos estavam sendo utilizados para cuidar dos idosos. Encontramos alimentos vencidos, estruturas inadequadas e a ausência de enfermeiros e cuidadores. Além disso, descobrimos que a instituição também abrigava dependentes químicos, que dividiam o mesmo espaço com os residentes, o que compromete ainda mais a segurança e o bem-estar dos idosos”, disse a delegada Milena Gireli.

Paralelamente, outra equipe da DEPPI e da Vigilância Sanitária esteve no bairro Novo Brasil, em Cariacica, para averiguar a situação de uma segunda ILPI, administrada pelo mesmo responsável pela casa interditada na Serra. “No local, encontramos dez residentes, sendo quatro idosos, misturados com pessoas com transtornos mentais, o que torna o local irregular e impróprio”, detalhou a delegada.

Ela destacou que esse tipo de instituição costuma mudar de endereço com frequência para escapar da fiscalização. “Nós chamamos esse tipo de instituição de itinerante, pois são locais que costumam mudar de endereço com frequência, com o objetivo de burlar e fugir da vigilância e da polícia. Quando uma instituição é interditada, os idosos são encaminhados para familiares ou para um novo Lar de Idosos, por isso, ao abrir um novo local, novas vítimas surgirão”, disse Milena Gireli.

Orientações:

Sobre os cuidados na escolha de uma instituição, a delegada Milena Gireli enfatizou a responsabilidade dos familiares. “É de responsabilidade de um familiar verificar se o cuidador de idoso tem bons antecedentes, pois você está escolhendo uma pessoa para cuidar de um parente que você ama. E no caso de uma instituição, é necessário averiguar com antecedência se o local conta com condições adequadas para manter os cuidados à pessoa idosa. Caso você, familiar, não tenha condições de manter uma instituição, procure o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), o serviço público te auxiliará a encontrar um Lar de Idosos com estrutura adequada”, frisou a delegada.

Milena Gireli ressaltou ainda que as vítimas muitas vezes têm dificuldade de denunciar os crimes. “A violência contra o idoso pode vir de familiares, pessoas que eles amam, dificultando o relato. Já no caso das instituições, as vítimas ficam com medo de denunciar, pois muitas vezes não têm outro lugar para morar”, complementou.

Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna – (27) 3198-5832 / 3198-5834

Informações à Imprensa:
Olga Samara / Matheus Foletto
(27) 3636-1536 / (27) 99846-1111 / (27) 3636-1574 / (27) 99297-8693
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Fonte: POLÍCIA CIVIL ES

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PCES conclui investigação sobre crime de maus-tratos a cachorro esfaqueado na Serra e indiciará suspeito

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPMA), concluiu, nesta quinta-feira (20), a investigação sobre o crime ocorrido no último sábado (15), no bairro Valparaíso, na Serra, envolvendo um cachorro comunitário, em situação de rua, que foi esfaqueado até a morte. O suspeito do crime, de 35 anos, foi identificado e será indiciado.

O caso teve início após uma denúncia feita por uma vereadora da cidade da Serra, que relatou ter sido informada, no domingo (16), sobre o assassinato do cachorro comunitário ‘Negão’, que era alimentado diariamente por moradores locais. A vereadora se dirigiu até o local do crime e obteve o relato de uma testemunha, que presenciou a agressão.

A testemunha explicou que, por volta de duas horas da madrugada, estava sentado em uma calçada quando o suspeito se aproximou de bicicleta, desceu e desferiu uma facada no cachorro até atingir o cabo da faca. O animal saiu chorando e sangrando até morrer. A testemunha tentou socorrer o cachorro, mas não conseguiu deter o suspeito, principalmente porque havia outro cachorro no local que fugiu assustado. Rastros de sangue do animal foram encontrados no local do crime.

A vereadora acionou a Guarda Civil Municipal (GCM) da Serra, que compareceu ao local e iniciou diligências para localizar o suspeito, porém ele não foi encontrado. A Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPMA) analisou imagens das câmeras de monitoramento da Prefeitura da Serra e de estabelecimentos comerciais locais, o que ajudou a confirmar a autoria e a materialidade do crime.

O delegado Leandro Piquet, adjunto da DEPMA, ressaltou a importância da colaboração de todos os envolvidos, incluindo uma defensora da causa animal, que ajudou no processo de identificação da testemunha e no acesso às imagens. “Foi um trabalho importante e com a colaboração de todos conseguimos avançar rapidamente, superando dificuldades”, explicou o delegado.

O suspeito de 35 anos será indiciado por maus-tratos a animais. Por envolver cães ou gatos, a pena é de 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda, conforme a Lei nº 14.064/2020. Como o animal morreu, a pena aumenta de um sexto a um terço. Com a autoria confirmada, o inquérito foi concluído e será enviado ao Judiciário.

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