conecte-se conosco


Polícia

DHPP Serra prende quatro envolvidos no assassinato de homem em Parque Residencial Laranjeiras

Publicados

em

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, prendeu quatro suspeitos investigados no inquérito policial que apura o homicídio de Welington de Souza Lima, de 47 anos, ocorrido no dia 06 de março de 2024, no bairro Parque Residencial Laranjeiras, na Serra.

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (08), na Chefatura da Polícia Civil, em Vitória.

“Excelente trabalho realizado pela Polícia Civil, por meio da DHPP da Serra. Não podemos aceitar que isso aconteça à luz do dia, expondo pessoas ao perigo. A maioria dos envolvidos está presa e responderá na Justiça. A polícia é a última linha entre o caos e a paz social”, disse o delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda.

Segundo a investigação, a vítima estava com o benefício da saidinha temporária e foi assassinada a tiros próximo à residência da ex-companheira. Ele cumpria pena por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo na Casa de Custódia de Vila Velha (CASCUVV). O crime foi cometido de forma premeditada, envolvendo disputa por territórios do tráfico entre os bairros Serra Dourada II e III, na Serra.

“Welington e um dos suspeitos, de 46 anos, atuaram juntos no tráfico em Serra Dourada II no início dos anos 2000. Após um desentendimento em 2006, Welington migrou para a facção rival de Serra Dourada III. A rivalidade aumentou em 2018, quando Welington tomou o ponto de tráfico da Rua Gardênia, anteriormente dominado por esse suspeito. O assassinato foi articulado pelo homem de 46 anos com a ajuda de um segundo suspeito, de 25 anos, que havia sido expulso do tráfico de Serra Dourada III”, detalhou o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, delegado Rodrigo Sandi Mori.

“Em busca de apoio para retomar o controle do local, o suspeito de 25 anos propôs aliança com o de 46 anos, que exigiu dele um teste de lealdade: planejar e executar o assassinato de Welington. Ele aceitou e organizou a ação com um motorista de aplicativo, de 26 anos, que foi pago em R$ 35 mil para buscar a vítima no presídio e levá-la ao local da emboscada”, relatou o delegado Rodrigo Sandi Mori.

“Imediatamente após o crime, nossa equipe esteve no local. A porta do carona do veículo onde a vítima estava foi encontrada travada. Analisando as imagens, percebemos que o carona do Toyota Yaris e o motorista do Sandero desembarcam simultaneamente. O depoimento do motorista apresentou contradições, o que levantou suspeitas”, informou Sandi Mori.

A investigação constatou que o motorista, de 26 anos, era ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), já havia sido preso por tráfico de drogas e porte ilegal de arma em São Paulo e foi preso no Espírito Santo por receptação.

”Após o crime, ele fugiu para São Paulo, mas foi capturado em 21 de março deste ano em São José dos Campos, após trabalho conjunto entre a DHPP da Serra e a Polícia Civil paulista. O motorista fazia corridas particulares para traficantes, além de atuar como motorista de aplicativo. Ele havia conquistado a confiança da vítima ao realizar serviços anteriores para o tráfico. Welington acreditava estar sendo levado para visitar o filho, mas acabou sendo entregue aos executores”, acrescentou o delegado.

Também foi preso um indivíduo de 37 anos, por participação direta na execução. Um quinto suspeito, um homem de 24 anos, encontra-se foragido. Os cinco indivíduos foram indiciados por homicídio qualificado cometido por motivo torpe, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e por emprego de arma de fogo de uso restrito, além de associação criminosa. Eles já são réus em ação penal que corre na 3ª Vara Criminal da Serra.

Comentários Facebook

Polícia

Maio Laranja: PCES reforça importância da proteção integral de crianças e adolescentes

Publicados

em

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), reforça a necessidade de atenção e cuidado com a infância e a adolescência, alertando para os sinais de abuso e exploração sexual, formas de prevenção e os canais de denúncia disponíveis. A iniciativa integra as ações do Maio Laranja, campanha nacional de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Durante o atendimento à imprensa, realizado na tarde desta sexta-feira (16), a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Thais Cruz, destacou a relevância da atuação da rede de proteção e alertou para os sinais que podem indicar que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violência sexual. “Passar a mão, mesmo que de forma superficial, é considerado estupro de vulnerável. Qualquer ato libidinoso cometido contra menores de 14 anos, mesmo que supostamente consentido, se enquadra como crime. A legislação é clara e objetiva nesse sentido”, explicou a delegada.

Thais Cruz também chamou atenção para a influência das redes sociais na exposição de crianças e adolescentes a situações de risco. “Hoje, crianças com menos de 12 anos já têm acesso a celulares. Algumas, com apenas cinco anos, ganham esses dispositivos como presente. Os responsáveis precisam entender que, ao oferecer um celular ou tablet, assumem também a obrigação de fiscalizar e limitar o conteúdo acessado pelos filhos”, ressaltou.

A delegada alertou que, além da atuação de abusadores no ambiente virtual, muitos crimes ocorrem dentro do próprio lar. Segundo ela, 58% dos casos registrados foram praticados dentro de casa, sendo que 67% das vítimas tinham até 13 anos e 81% eram do sexo feminino. “Em grande parte dos casos, o abusador é uma pessoa de confiança da vítima — pai, avô, tio — o que dificulta a revelação do abuso. Muitas vezes, a criança se sente culpada ou tem medo de provocar a destruição da própria família”, explicou.

A delegada enfatizou a importância do diálogo dentro das famílias e destacou que mudanças de comportamento podem ser sinais de alerta. Entre eles, queda no rendimento escolar, isolamento social, irritabilidade, automutilação e o uso de roupas largas para esconder o corpo. “Muitas vezes, a criança não revela o abuso em casa, mas na escola. Felizmente, contamos com instituições de ensino preparadas e uma rede de proteção atuante no Espírito Santo. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais Disque 100 e Disque 181”, lembrou a delegada.

Thais Cruz também ressaltou que a DPCA conta com uma equipe psicossocial qualificada para acolher as vítimas e que, nos casos em que o relato já foi prestado a outro órgão, o depoimento é colhido apenas em juízo, por meio de depoimento especial, evitando a revitimização. “Além da atuação repressiva, a delegacia tem investido em ações preventivas, como palestras em escolas, com foco na orientação de crianças e adolescentes sobre seus direitos, limites do toque e como identificar situações de violência”, pontuou a delegada.

Maio Laranja
O Maio Laranja é uma campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A mobilização ocorre em alusão ao dia 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória de Araceli Crespo, uma criança de oito anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973, em Vitória. A data marca a luta por justiça e reforça o compromisso com a proteção integral da infância e da juventude.

Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna – (27) 3198-5832 / 3198-5834

Informações à Imprensa:
Olga Samara / Matheus Foletto
(27) 3636-1536 / (27) 99846-1111 / (27) 3636-1574 / (27) 99297-8693
[email protected]

Fonte: POLÍCIA CIVIL ES

Comentários Facebook
Continue lendo

CIDADES

ESTADO

POLÍTICA

ENTRETENIMENTO

Mais Lidas da Semana