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DHPP Vitória conclui inquérito e prende dois suspeitos de homicídio em Jucutuquara

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, concluiu o inquérito policial que investigou o homicídio ocorrido no dia 14 de janeiro deste ano, no bairro Jucutuquara, que vitimou Dierry Alves de Souza, de 32 anos. A vítima foi assassinada após uma partida de futebol no campo do bairro. Dois indivíduos, de 19 e 22 anos, foram presos e indiciados pelo crime.

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa nesta terça-feira (06), na Chefatura da Polícia Civil, em Vitória.

O chefe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), delegado Ricardo Almeida, ressaltou os resultados positivos na redução de homicídios nos últimos meses. No mês de abril, o município não registrou nenhum homicídio, e a equipe da DHPP manteve sua atuação, realizando 15 prisões no período. Houve uma redução de 50% nos homicídios na cidade de Vitória, além da conclusão de oito inquéritos com autoria definida. Dentre esses casos, está o homicídio ocorrido em Jucutuquara.

“Uma marca histórica e muito significativa. Um resultado expressivo que reflete um esforço conjunto. Esse avanço é fruto de um trabalho feito a muitas mãos e é fundamental a colaboração com outras instituições. No mês de abril, embora a DHPP Vitória não tenha instaurado nenhum inquérito de homicídio consumado, conseguiram prender 15 pessoas envolvidas com esse tipo de crime. São prisões qualificadas, que envolvem indivíduos com histórico de homicídios contumazes, e essas ações contribuem diretamente para a redução da violência letal na cidade”, disse o delegado Ricardo Almeida.

De acordo com as investigações, a vítima teve envolvimento com o tráfico de drogas no bairro Tabuazeiro, em Vitória. Durante esse período, teve desavenças com os investigados pelo crime e com outros traficantes da região.

“Há tempos atrás, o Dierry teve envolvimento com o tráfico de drogas no bairro Tabuazeiro. Durante essa época, ele teve desavenças com alguns traficantes, sofreu ameaças por parte desses traficantes, e esse fato fez com que ele deixasse o bairro. Foi então morar em Cariacica devido às ameaças. Em relação ao homem, de 19 anos, o Dierry tinha um problema pessoal com ele, já havia brigado com o cunhado do suspeito, já havia brigado com o próprio suspeito, então eles nutriam esse sentimento um com o outro. No dia do homicídio, os dois suspeitos, que tinham motivações diferentes em relação à vítima, se juntaram e cometeram o crime”, explicou o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, delegado Ramiro Diniz.

A equipe de investigação apurou que a vítima tinha o costume de frequentar o bairro Tabuazeiro para acompanhar partidas de futebol amador de amigos. No dia do crime, já sabendo que a vítima estaria na região, os investigados colocaram em prática o plano de assassinar Dierry.

“Retiraram a placa da moto e os adesivos. O indivíduo de 22 anos desceu do morro armado com uma pistola calibre 9 milímetros. Eles se dirigiram para próximo do campo e encontraram a vítima, começando uma perseguição. Em Jucutuquara, o Dierry acabou caindo. Foi quando os indivíduos terminaram de executar o homicídio”, completou o delegado Ramiro Diniz.

O suspeito, de 19 anos, foi preso no dia 11 de março em sua residência no bairro Tabuazeiro, em Vitória. Em depoimento, ele esclareceu detalhes sobre a motivação e dinâmica do crime. Já no dia 24 de abril, foi efetuada a prisão do homem de 22 anos. Ele foi detido em uma escadaria no Morro do Macaco, em Tabuazeiro.

“O indivíduo de 22 anos estava com drogas e também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, além do cumprimento do mandado de prisão pelo homicídio. Pudemos constatar que o piloto da motocicleta não tem participação ativa no tráfico de drogas. Já o carona e executor tem atuação de destaque, ocupando a posição de gerente do tráfico no Morro do Macaco”, relatou Diniz.

Os dois foram indiciados por homicídio qualificado, pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima e pelo emprego de arma de fogo. O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário.

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Maio Laranja: PCES reforça importância da proteção integral de crianças e adolescentes

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), reforça a necessidade de atenção e cuidado com a infância e a adolescência, alertando para os sinais de abuso e exploração sexual, formas de prevenção e os canais de denúncia disponíveis. A iniciativa integra as ações do Maio Laranja, campanha nacional de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Durante o atendimento à imprensa, realizado na tarde desta sexta-feira (16), a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Thais Cruz, destacou a relevância da atuação da rede de proteção e alertou para os sinais que podem indicar que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violência sexual. “Passar a mão, mesmo que de forma superficial, é considerado estupro de vulnerável. Qualquer ato libidinoso cometido contra menores de 14 anos, mesmo que supostamente consentido, se enquadra como crime. A legislação é clara e objetiva nesse sentido”, explicou a delegada.

Thais Cruz também chamou atenção para a influência das redes sociais na exposição de crianças e adolescentes a situações de risco. “Hoje, crianças com menos de 12 anos já têm acesso a celulares. Algumas, com apenas cinco anos, ganham esses dispositivos como presente. Os responsáveis precisam entender que, ao oferecer um celular ou tablet, assumem também a obrigação de fiscalizar e limitar o conteúdo acessado pelos filhos”, ressaltou.

A delegada alertou que, além da atuação de abusadores no ambiente virtual, muitos crimes ocorrem dentro do próprio lar. Segundo ela, 58% dos casos registrados foram praticados dentro de casa, sendo que 67% das vítimas tinham até 13 anos e 81% eram do sexo feminino. “Em grande parte dos casos, o abusador é uma pessoa de confiança da vítima — pai, avô, tio — o que dificulta a revelação do abuso. Muitas vezes, a criança se sente culpada ou tem medo de provocar a destruição da própria família”, explicou.

A delegada enfatizou a importância do diálogo dentro das famílias e destacou que mudanças de comportamento podem ser sinais de alerta. Entre eles, queda no rendimento escolar, isolamento social, irritabilidade, automutilação e o uso de roupas largas para esconder o corpo. “Muitas vezes, a criança não revela o abuso em casa, mas na escola. Felizmente, contamos com instituições de ensino preparadas e uma rede de proteção atuante no Espírito Santo. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais Disque 100 e Disque 181”, lembrou a delegada.

Thais Cruz também ressaltou que a DPCA conta com uma equipe psicossocial qualificada para acolher as vítimas e que, nos casos em que o relato já foi prestado a outro órgão, o depoimento é colhido apenas em juízo, por meio de depoimento especial, evitando a revitimização. “Além da atuação repressiva, a delegacia tem investido em ações preventivas, como palestras em escolas, com foco na orientação de crianças e adolescentes sobre seus direitos, limites do toque e como identificar situações de violência”, pontuou a delegada.

Maio Laranja
O Maio Laranja é uma campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A mobilização ocorre em alusão ao dia 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória de Araceli Crespo, uma criança de oito anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973, em Vitória. A data marca a luta por justiça e reforça o compromisso com a proteção integral da infância e da juventude.

Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna – (27) 3198-5832 / 3198-5834

Informações à Imprensa:
Olga Samara / Matheus Foletto
(27) 3636-1536 / (27) 99846-1111 / (27) 3636-1574 / (27) 99297-8693
[email protected]

Fonte: POLÍCIA CIVIL ES

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