conecte-se conosco


Cidades

Escola municipal no bairro Zumbi ganha novo visual, em Cachoeiro

Além de ter sido integrada, este ano, ao sistema de tempo integral da Secretaria de Educação de Cachoeiro de Itapemirim (Seme), por meio do Escola da Escolha (modelo pedagógico implantado, pela primeira vez, em uma rede municipal de ensino do Espírito Santo), a escola Julieta Deps Tallon está ficando, literalmente, de ‘cara nova’.  A unidade de ensino, […]

Publicados

em

Além de ter sido integrada, este ano, ao sistema de tempo integral da Secretaria de Educação de Cachoeiro de Itapemirim (Seme), por meio do Escola da Escolha (modelo pedagógico implantado, pela primeira vez, em uma rede municipal de ensino do Espírito Santo), a escola Julieta Deps Tallon está ficando, literalmente, de ‘cara nova’. 

A unidade de ensino, que fica no bairro Zumbi e conta, hoje, com 250 alunos matriculados, está passando por reforma. Dentre as intervenções feitas no local, que já tem cerca de 75% de obra realizada, destaca-se a revitalização de toda a parte externa do prédio, que está sendo repintada nas cores azul e branca, com detalhes em tom vermelho. 

“É evidente a importância da estética do prédio, que está ficando mais atrativo. Mas é essencial ressaltar, sobretudo, que as melhorias que estão sendo feitas no espaço interno vão colaborar para propiciarmos uma aprendizagem de qualidade ainda maior”, comentou Cristiane Mion, gestora da escola.

Outras unidades que recebem serviços de manutenção, atualmente, são a escola municipal Anacleto Ramos (do bairro Ferroviários), que está com 90% de obra concluída; o Centro Integrado de Atividades Educacionais (Ciae) Newton Braga (também localizada no Ferroviários), com 60%; e a escola Jenny Guárdia (do bairro São Geraldo), com 40%.

E essa série de intervenções deve contemplar, em breve, mais duas escolas municipais: a Oswaldo Machado (Baiminas) e Áurea Bispo Depes (Vila Rica).

Melhorias em estrutura, segurança e acessibilidade em 23 escolas

Paralelamente, a Secretaria de Educação de Cachoeiro conduz obras de estrutura, segurança e acessibilidade em 17 unidades de ensino; e deverá atender, ainda, mais seis. Implantação de sistemas mais modernos de proteção contra descargas atmosféricas e incêndio, adequações nos prédios para ampliar a acessibilidade e pintura geral são as melhorias. 

Na escola municipal Athayr Cagnin, no bairro Abelardo Machado, as obras estão concluídas. Já em outras 16, estão em andamento.

São elas: Anísio Ramos (40% de execução), Áurea Bispo Depes (65%), Monteiro Lobato (50%), Carim Tanure (50%), Prof.ª Maria do Carmo Magalhães (30%), Maria Stael de Medeiros Teixeira (45%), Florisbelo Neves (50%), Prof. Valdy Freitas (50%), Prof.ª Juracy Cruz (30%), Ciae Newton Braga (30%), Zilma Coelho Pinto (45%), Prof.ª Thereza Valiati Sartório (30%), Reverendo Jader Gomes Coelho (45%), Maria das Victórias Oliveiras Andrade (30%), Sebastião da Rosa Machado (55%) e Anacleto Ramos (75%).

“Nossa finalidade, com a revitalização das nossas unidades de ensino, é cumprir um plano de governo focado na oferta de escolas mais acessíveis, que funcionem com plena segurança. Sendo assim, nossa intenção é ter, de fato, espaços adaptados, onde nossos alunos, principalmente os que estão matriculados nas escolas de tempo integral, sintam-se cada vez mais confortáveis”, resume Cristina Lens, secretária municipal de Educação.

Comentários Facebook

Cidades

Ferraço alerta para “golpe duríssimo” na economia de Cachoeiro com ameaça de taxação de 50% pelos EUA

Publicados

em

Por

Foto: Divulgação

Uma onda de incerteza e grande apreensão paira sobre Cachoeiro de Itapemirim, o maior polo de beneficiamento de rochas ornamentais do Brasil. A notícia de que os Estados Unidos vão impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros acendeu o alerta máximo na capital do mármore e do granito, ameaçando o pilar econômico da cidade e o sustento de milhares de famílias.

Com quase 600 empresas, o setor de rochas ornamentais é a principal força motriz de Cachoeiro, sendo responsável pela geração de aproximadamente 6,5 mil empregos diretos, além de inúmeros outros postos de trabalho indiretos em toda a sua vasta cadeia produtiva, que vai da extração à logística. A movimentação financeira do setor no Espírito Santo, impulsionada em grande parte pela produção cachoeirense, ultrapassa os R$ 6 bilhões anualmente, o que dimensiona o potencial impacto devastador da medida. Em 2024, o montante de exportações chegou a US$ 848,5 milhões, confirmando o forte desempenho do segmento.

Diante do cenário, o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Theodorico Ferraço, manifestou profunda preocupação e classificou o anúncio da taxação como uma ameaça sem precedentes ao futuro do município. Em suas palavras, o gestor destacou o peso do setor para a vida da cidade.

“Esta potencial taxação de 50% é um golpe duríssimo para a nossa economia. Cachoeiro vive das rochas ornamentais; é o motor que sustenta milhares de famílias e move toda a nossa cadeia produtiva. Ver essa ameaça pairar sobre um setor que construímos com tanto esforço ao longo de décadas nos deixa em estado de alerta máximo”, afirmou o prefeito.

Os Estados Unidos são, historicamente, o principal destino das exportações de rochas brasileiras, absorvendo 56,3% de toda a produção enviada ao exterior. Uma barreira tarifária dessa magnitude tornaria o produto brasileiro pouco competitivo, abrindo espaço para concorrentes como Turquia, Índia e Itália.

O prefeito também fez um apelo por uma ação rápida das autoridades federais para evitar o que chamou de “desastre anunciado”.

“Nossos produtos são reconhecidos mundialmente pela qualidade, e os Estados Unidos são nosso principal parceiro comercial. Tornar nossas exportações inviáveis da noite para o dia seria devastador. Apelamos para que o governo federal atue com urgência na esfera diplomática para reverter essa situação e proteger nossos trabalhadores e empresários. O futuro de Cachoeiro depende de uma solução rápida e eficaz”, concluiu o prefeito.

O vice-prefeito Júnior Corrêa reforçou o alerta e destacou a união em torno dessa causa. “Estamos mobilizando toda a nossa estrutura administrativa e dialogando com entidades do setor para articular um posicionamento conjunto. Não podemos aceitar que décadas de trabalho e investimento sejam postas em risco por uma medida tão extrema. É hora de mostrar, nacional e internacionalmente, a força e a importância do polo de rochas ornamentais de Cachoeiro”, afirmou Júnior Corrêa.

A expectativa na região é de tensão, enquanto empresários e trabalhadores do setor aguardam os próximos passos das negociações diplomáticas, na esperança de que o impacto sobre a economia local possa ser evitado.

Comentários Facebook

Continue lendo

CIDADES

ESTADO

POLÍTICA

ENTRETENIMENTO

Mais Lidas da Semana