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Espírito Santo se despede dos Jogos da Juventude com 19 medalhas

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O Espírito Santo encerrou, nesta quinta-feira (28), sua participação na edição 2024 dos Jogos da Juventude, em João Pessoa (PB). No total, a delegação capixaba volta para casa com 19 medalhas: cinco ouros, nove pratas e cinco bronzes.

Foram dois pódios a mais em relação à participação em 2023, quando o Estado ganhou 17 medalhas (seis ouros, cinco pratas e seis bronzes).

Neste ano, a modalidade que conquistou o maior número de pódios foi o atletismo, cujas provas aconteceram no terceiro bloco da disputa. Foram seis medalhas, sendo dois ouros, três pratas e um bronze. Os primeiros lugares vieram com Davi Gabriel Bastos e Edimara Alves, respectivamente, na marcha atlética e no arremesso de peso.

Davi Gabriel Bastos e Edimara Alves são contemplados pelo programa Bolsa Atleta, da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport). Além disso, Davi Gabriel é finalista do prêmio Melhores do Esporte, na categoria “Atleta do Ano”.

Essa foi a melhor participação do atletismo capixaba no atual formato dos Jogos da Juventude.

Outra modalidade que se destacou na capital paraibana foi o vôlei de praia, realizado no segundo bloco, que faturou o ouro nas duas disputas que participou, com as duplas Lara e Malu, no feminino, e Lucas e Soneghet, no masculino.

Ouro e acesso no vôlei

A última disputa de medalha do Estado aconteceu nesta quinta-feira (28), dia de encerramento do terceiro bloco e, consequentemente, da competição. Sob o comando do técnico e medalhista olímpico Fábio Luiz Magalhães, o vôlei masculino foi a campeão da Divisão 3 ao vencer o Maranhão por 3 sets a 2 (21/25, 25/19, 25/16, 24/26 e 15/9).

Por ter chegado na decisão, o vôlei capixaba masculino garantiu o acesso para a Divisão 2 do ano que vem dos Jogos.

Delegação capixaba

O Espírito Santo levou para João Pessoa (PB) uma delegação com 192 integrantes. Foram 158 atletas, 28 técnicos e seis dirigentes. O investimento do Governo do Estado, por meio da Sesport, em transporte aéreo e uniformes para o toda a equipe que esteve na capital paraibana, foi de R$ 1,2 milhão.

Os capixabas participaram de 17 modalidades: águas abertas, atletismo, badminton, basquete, ciclismo, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo, vôlei de praia, voleibol e wrestling.

O evento

Os Jogos da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e envolvem, todos os anos, atletas de 15 a 17 anos das 27 unidades federativas do País. No total, participaram desta edição cerca de quatro mil estudantes de escolas públicas e privadas. O Espírito Santo encerrou sua participação em 11° lugar no quadro oficial de medalhas.

Confira todos os medalhistas capixabas em João Pessoa (PB):

QUADRO DE MEDALHAS – JOGOS DA JUVENTUDE 2024 – TIME ES – 19 MEDALHAS (5 OUROS, 9 PRATAS E 5 BRONZES)

OURO

ATLETISMO – Davi Gabriel Bastos – Marcha atlética masculino
ATLETISMO – Edimara Alves – Arremesso de peso
VÔLEI – Masculino – Divisão 3*
VÔLEI DE PRAIA – Lara e Malu – Feminino
VÔLEI DE PRAIA – Lucas e Soneghet – Masculino

PRATA
ATLETISMO – Edimara Alves – Lançamento de disco feminino
ATLETISMO – Mateus Henrique de Jesus – Pentatlo
ATLETISMO – Roni Fábio de Jesus – Lançamento de disco masculino
CICLISMO – Ricardo Fiorio Cardoso – Prova de velocidade
GINÁSTICA RÍTMICA – Amanda Manente – Maças
JUDÔ – Miguel Kaizer Decoté – Até 73 kg
TAEKWONDO – Gabriele Stein Meireles – Até 63kg
TAEKWONDO – Lucas Lutzke – Até 73 kg
WRESTLING – Enzo Pegorette – Estilo livre até 71kg

BRONZE
ATLETISMO – Laisa Bastos – Marcha atlética feminino
GINÁSTICA RÍTMICA – Amanda Manente – Bola
JUDÔ – Ana Júlia Vasconcelos – Mais de 70 kg
WRESTLING – Beatriz Dantas – Estilo livre até 57kg
WRESTLING – Isaque Barbatto – Estilo livre até 55kg

*Não contabilizado no quadro de medalhas oficial do COB

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População indígena do Espírito Santo é tema de estudo especial divulgado pelo Instituto Jones

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Neste sábado (19), é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, que reconhece a importância histórica, cultural e social desses povos na construção e proteção do território nacional. Em referência à data, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), por meio da Coordenação de Estudos Sociais (CES), divulgou um estudo especial com dados sobre a população indígena no Espírito Santo, abordando temas como gênero, distribuição geográfica, escolaridade e participação política.

O levantamento apresenta informações sobre os povos indígenas que vivem no Estado e que descendem de grupos originários, como os Tupiniquins, Guaranis, Botocudos, Aimorés (também conhecidos como Krenaks) e Pataxós. O estudo diferencia as localidades indígenas, que são os agrupamentos de indígenas em determinadas regiões, das Terras Indígenas, que são territórios oficialmente demarcados. No Espírito Santo, das 16 localidades indígenas identificadas, 13 estão situadas em áreas reconhecidas oficialmente, o que representa 81,2% do total.

Em termos populacionais, os indígenas representam 0,8% da população brasileira, somando 1.694.836 pessoas. No Sudeste, esse percentual é de 0,1% (123.434). No Espírito Santo, os indígenas correspondem a 0,4% da população total, ou seja, 14.410 pessoas. Entre os municípios capixabas, Aracruz concentra mais da metade dessa população, com 51,5% (7.425 pessoas). Na sequência, estão Serra, com 9,2% (1.326), e Vila Velha, com 6% (866).

A pesquisa também aponta que as mulheres representam a maioria da população indígena no Estado, com 51,1%, enquanto os homens correspondem a 48,9%. As mulheres exercem papel fundamental na manutenção da cultura indígena, sendo responsáveis pela agricultura, coleta e transmissão dos saberes tradicionais.

O estudo mostra ainda que os jovens entre 15 e 29 anos são o maior grupo etário entre os indígenas capixabas, representando 22,3% do total. As crianças de 0 a 14 anos compõem 20,1% da população, enquanto os idosos, com 60 anos ou mais, representam 16,2%.

Um dos dados que mais se destaca é a taxa de alfabetização: 91% da população indígena com 15 anos ou mais está alfabetizada. Segundo o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira, esse percentual é bastante próximo do registrado entre os não indígenas, que é de 94,4%. “Esse dado é importante e mostra que esses grupos estão sendo alcançados pelo ensino regular. Além disso, quando comparamos com a média do Sudeste, o Espírito Santo apresenta uma taxa bruta de frequência escolar superior, com 26,1% no estado, ante 23,9% na região”, destacou.

A publicação também chama atenção para um tema recorrente: a demarcação e a proteção das Terras Indígenas. Apenas 32,4% da população indígena do País vive atualmente em territórios oficialmente reconhecidos. Além disso, a maioria dos indígenas vive em áreas urbanas, tanto no Brasil (54%) quanto no Sudeste (77,2%) e no Espírito Santo (60,5%).

Mesmo com a urbanização, o acesso à infraestrutura básica ainda apresenta desigualdades. O abastecimento de água, por exemplo, chega a 90,8% dos não indígenas, enquanto entre os indígenas esse índice é de 79,9%, uma diferença de 11,1 pontos percentuais. No que diz respeito ao esgotamento sanitário, 43% da população indígena não conta com um sistema adequado, enquanto esse número é de 17% entre os não indígenas — uma diferença de 26 pontos percentuais.

O estudo também aborda a participação política dos povos indígenas. Nas últimas eleições, realizadas em 2022 e 2024, o Brasil elegeu 261 pessoas que se autodeclararam indígenas. No Espírito Santo, três representantes foram eleitos nesse período. Os dados reforçam a importância de reconhecer e fortalecer a presença indígena em todas as esferas da sociedade, ampliando a visibilidade e a garantia de direitos desses povos.

Acesse o estudo completo no link: https://ijsn.es.gov.br/publicacoes/sinteses/ijsn-especial

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