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Espírito Santo sob o risco de nova epidemia de dengue

Compartilhar: O aumento nos casos de dengue nos primeiros meses de 2019 acende o alerta no Espírito Santo. De janeiro até o dia 16 de março foram 8.838 casos registrados no Estado, número que é seis maior que o contabilizado no mesmo período do ano passado. O cenário ainda não é de epidemia, mas requer […]

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O aumento nos casos de dengue nos primeiros meses de 2019 acende o alerta no Espírito Santo. De janeiro até o dia 16 de março foram 8.838 casos registrados no Estado, número que é seis maior que o contabilizado no mesmo período do ano passado. O cenário ainda não é de epidemia, mas requer atenção.

Nesta segunda-feira (25), durante coletiva de imprensa, o coordenador do Programa Nacional de controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, afirmou que alguns estados, entre eles o Espírito Santo, precisam se esforçar para reduzir os casos de dengue. No momento, três estados brasileiros vivem epidemia de dengue: Tocantins, Acre e Mato Grosso do Sul.”É importante destacar que os estados do Sudeste – São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo – que apresentam números significativos de dengue, que não se configuram ainda como epidemia, precisam avançar em relação às atividades que estão sendo desenvolvidas para tentar mitigar um pouco o crescimento dessa curva, porque ainda temos um cenário totalmente propício (para epidemia), principalmente até o final de abril”, afirmou.

Atualmente, o Espírito Santo é o 6º no ranking nacional de crescimento da dengue. O topo da lista é ocupado por Tocantins, com 9.377 casos, seguido de Acre, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Os seis primeiros estados do ranking, por apresentarem alta incidência da doença – com mais de 100 casos por 100 mil habitantes -, são também os que apresentam maior risco de epidemia. No Espírito Santo, os primeiro meses de 2019, foram 222,5 casos de dengue por 100 mil habitantes. O Estado deve receber uma visita técnica do Ministério da Saúde em abril.

TIPO 2

A dengue cresceu em todo o Brasil. Até 16 de março foram registrados no país 229.064 casos da doença, um aumento de 224% em relação ao ano passado. O número de mortes também cresceu: no mesmo período foram 62 óbitos, metade deles em São Paulo. As regiões Sudeste e Centro-Oeste foram as que tiveram maior aumento no número de casos, caracterizado sobretudo pelo crescimento da dengue tipo 2.

“Nós tivemos queda na circulação de dengue em 2017 e 2018. A última epidemia no país foi em 2016. Há muito tempo que não circulava de forma tão intensa por aqui o sorotipo 2 da doença, agora muito presente no Centro-oeste e no Sudeste do Brasil. Tendo em vista que a população estava suscetível a esse tipo (tipo 2) da doença, nossa população não tinha proteção a esse sorotipo. Nos últimos anos, os casos foram por dengue tipo 1. junta-se a isso as altas temperaturas e as a chuvas, provocaram o aumento no número de casos”, justificou Said.

O coordenador do Programa Nacional de controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti do Ministério da Saúde alertou, ainda, sobre a importância de manter ações simples, que podem ser feitas ao longo de todo o ano, para evitar o aumento nos casos de dengue.

“80% dos criadores do mosquito hoje estão dentro dos domicílios, que seriam uma calha, uma garrafa, uma lata, um material sem proteção adequada, caixa d’água destampada. São situações que a capacidade do poder público também depende desse envolvimento da população. Essa ação precisa ser feita sistematicamente. É preciso verificar semanalmente se a calha está limpa, se a caixa d’água da minha caixa está fechada”, concluiu,

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Mercado financeiro prevê queda de 1,96% na economia este ano

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Com a pandemia de covid-19, o mercado financeiro tem piorado a estimativa para a queda da economia este ano. A previsão de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 1,18% para 1,96%. Essa foi a nona redução consecutiva.

A  previsão para o crescimento do PIB em 2021 subiu de 2,50% para 2,70%. As previsões de expansão do PIB em 2022 e 2023 permanecem em 2,50%.

Dólar

A cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,60, contra R$ 4,50 na semana passada. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 4,47, contra R$ 4,40 da semana passada.

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a previsão de inflação para 2020 pela quinta vez seguida. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 2,72% para 2,52%.

Para 2021, a estimativa de inflação segue em 3,50%, assim como para 2022 e 2023.

A projeção para 2020 está praticamente no limite inferior da meta que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, o limite inferior é 2,50% e o superior, 5,50%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic tenha mais uma redução e encerre 2020 em 3,25% ao ano a mesma previsão da semana passada.

Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 4,50% ao ano. A previsão anterior era de 4,75% ao ano. Para o fim de 2022 e 2023, as instituições mantiveram a previsão em 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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