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Estrangeiros já retiraram R$ 19 bilhões da Bovespa este ano

A aversão global ao risco pode até ter dado uma pequena trégua ontem, mas a fuga de capital da classe de ativos emergentes no mundo segue intensa – e sem sinais de que acabou. O temor de uma recessão global continua forçando a migração de investidores para ativos de segurança no mundo e, com isso, […]

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A aversão global ao risco pode até ter dado uma pequena trégua ontem, mas a fuga de capital da classe de ativos emergentes no mundo segue intensa – e sem sinais de que acabou. O temor de uma recessão global continua forçando a migração de investidores para ativos de segurança no mundo e, com isso, o fluxo de recursos estrangeiros na bolsa brasileira caminha para registrar a pior posição no ano até agosto desde 1996, início da série.

No acumulado de 2019 até o dia 15 de agosto, dado mais recente, a saída de investimentos de estrangeiros da B3 alcança R$ 19,2 bilhões. É a maior retirada para um intervalo de janeiro a agosto desde o início da série mensal, em 1996, superando inclusive os saques registrados no mesmo período em 2008, quando o fluxo ficou negativo em R$ 16,5 bilhões na B3. Como o mês não terminou, o fluxo de saída pode até perder força, mas não é com esse cenário que os gestores vêm trabalhando.

O ambiente continua tão avesso ao risco que, mesmo num dia de recuperação das bolsas americanas, os ativos brasileiros ficaram para trás. Ontem, o Ibovespa teve uma queda pequena, de 0,34%, mas que foi suficiente para tirar o índice novamente dos 100 mil pontos (fechou a 99.469 pontos). Já no mercado de câmbio, a busca por proteção se traduziu em alta de 1,58% para o dólar comercial, que terminou cotado a R$ 4,0657 – maior nível desde 20 de maio.

Os saques da bolsa vêm ocorrendo regularmente pelos estrangeiros desde maio, com o crescimento do receio de que o mundo entre em recessão. Nesse contexto, os emergentes acabam sendo preteridos por segmentos como a renda fixa americana – a demanda pelos Treasuries tem crescido -, o ouro, o iene e o dólar, na comparação contra moedas emergentes.

Fonte: Valor

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Mercado financeiro prevê queda de 1,96% na economia este ano

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Com a pandemia de covid-19, o mercado financeiro tem piorado a estimativa para a queda da economia este ano. A previsão de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 1,18% para 1,96%. Essa foi a nona redução consecutiva.

A  previsão para o crescimento do PIB em 2021 subiu de 2,50% para 2,70%. As previsões de expansão do PIB em 2022 e 2023 permanecem em 2,50%.

Dólar

A cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,60, contra R$ 4,50 na semana passada. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 4,47, contra R$ 4,40 da semana passada.

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a previsão de inflação para 2020 pela quinta vez seguida. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 2,72% para 2,52%.

Para 2021, a estimativa de inflação segue em 3,50%, assim como para 2022 e 2023.

A projeção para 2020 está praticamente no limite inferior da meta que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, o limite inferior é 2,50% e o superior, 5,50%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic tenha mais uma redução e encerre 2020 em 3,25% ao ano a mesma previsão da semana passada.

Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 4,50% ao ano. A previsão anterior era de 4,75% ao ano. Para o fim de 2022 e 2023, as instituições mantiveram a previsão em 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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