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Fapes prorroga inscrições de edital com foco na recuperação e ampliação da cobertura florestal do Espírito Santo

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A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) anunciou, nesta semana, a prorrogação do edital de Apoio a Negócios de Impacto Socioambiental (NISA) – Cobertura Florestal. O novo prazo limite para submissão de projetos para chamada pública, que é feita em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), é o dia 30 de maio.

O edital nº 02/2025 tem como foco a ampliação da cobertura florestal da Mata Atlântica no Espírito Santo, incentivando práticas de uso sustentável. A iniciativa vai apoiar negócios de impacto socioambiental que contribuam positivamente para a manutenção, recuperação e a ampliação da cobertura florestal no Espírito Santo. Podem inscrever propostas empresas ou cooperativas (pessoas jurídicas) com faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões, sediadas ou com filial no Espírito Santo.

Serão selecionados cerca de 28 projetos, que vão receber apoio por meio de subvenção econômica (não reembolsáveis), distribuídos em duas categorias: Economia Azul e Sociobiodiversidade. As submissões deverão ser realizadas pela plataforma do SigFapes (http://www.sigfapes.es.gov.br).

O valor total disponível para este Edital será de R$ 7 milhões, sendo estes recursos originários do Fundo Estadual de Recursos Hídricos e Florestais do Espírito Santo (Fundagua), descentralizados para o Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Funcitec). Confira abaixo a divisão:

  • Mínimo de 16 projetos para Economia Azul – R$ 100 a 200 mil por projeto (R$ 4 milhões no total)
  • Mínimo de 12 projetos para Sociobiodiversidade – R$ 100 a 200 mil por projeto (R$ 3 milhões no total)

O diretor de Inovação da Fapes, Elton Moura, destacou a importância do edital para a sociedade como um todo. “Em um mundo em constante mudança, em que as décadas passam em semanas e que, cada vez mais, temos sentido os impactos negativos de nossas ações, a pesquisa e a ciência, com apoio do Governo, do setor econômico e da sociedade podem reduzir este impacto”, avaliou.

Moura prosseguiu: “Tome-se a Mata Atlântica, por exemplo. Há décadas temos visto a destruição desse rico ecossistema. Temos 70% da população brasileira ocupando o espaço que antes pertencia à floresta. O vem com propósito de criar, regenerar e manter a Mata Atlântica, educando os povos e comunidades que ali vivem, para que possam sobreviver e auferir ganhos econômicos, a partir de seus recursos, sem destruí-la. Portanto, nessa chamada, temos Governo, Empresas e Cooperativas, e os povos e comunidades tradicionais, bem como os agricultores familiares, todos em um esforço conjunto para que possamos manter saudável esse bioma tão importante para nosso planeta e para os seres humanos”,

Contextualização

A Mata Atlântica abriga mais de 70% da população brasileira e nela estão localizadas as maiores cidades e regiões metropolitanas do País. A área original da floresta também concentra os grandes polos industriais, petroleiros e portuários do Brasil, respondendo por 80% do PIB nacional.

Apesar de representar um bioma caracterizado pela alta diversidade e grande quantidade de espécies nativas, a Mata Atlântica sofre uma intensa e contínua degradação, o que a leva a ser considerada como o bioma mais ameaçado do país. É um bioma entre os 25 locais de maior diversidade do planeta (hotspots) e atualmente apresenta apenas 24% de sua área original (Fundação SOS Mata Atlântica).

No Espírito Santo, dentre as principais problemáticas para a gestão florestal no Estado está o intenso processo de fragmentação florestal, resultante do desmatamento que se caracteriza pela mudança da configuração ou arranjo da cobertura florestal. Essa perda de florestas está associada com a produção de commodities, agricultura itinerante, silvicultura, incêndios florestais e urbanização. Na zona costeira capixaba, os diversos tipos de ecossistemas chamam ainda mais atenção, pois carecem de gestão diferenciada e integrada, visto a expansão urbana sobre estas áreas e a alta diversidade de atividades econômicas na região.

Diante desse cenário, o NISA – Cobertura Florestal tem como objetivo apoiar negócios de impacto socioambiental das cadeias da sociobiodiversidade e economia azul capixaba que contribuam para a manutenção, a recuperação e a ampliação da cobertura florestal da Mata Atlântica no estado do Espírito Santo, favorecendo práticas de uso sustentável dos recursos naturais, gerando resultados sociais e ambientais positivos para o desenvolvimento econômico social sustentável do Espírito Santo, especialmente aqueles que incidem sobre territórios ocupados por povos tradicionais.

Serviço:

Edital 02/2025 – Apoio a Negócios de Impacto Socioambiental (NISA) – Cobertura Florestal: clique aqui e acesse o edital
Prazo de submissão: até as 17h59 do dia 30/05/2025
Valor total de recurso para o Edital: R$ 7 milhões
Site para submissão: www.sigfapes.es.gov.br
Dúvidas sobre o edital? [email protected]

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Seag participa da Conferência Nacional Sustentabilidade Brasil 2025 com foco no futuro do agronegócio

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A cidade de Vitória se tornou o centro das discussões sobre sustentabilidade e inovação, ao sediar a Conferência Nacional Sustentabilidade Brasil 2025, que acontece na Praça do Papa. O evento reúne especialistas, autoridades, empresas e representantes do setor produtivo para debater soluções sustentáveis para os principais desafios da País, com destaque para os avanços no agronegócio.

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) participa da programação, que conta com cinco painéis temáticos voltados ao agronegócio, abordando desde mudanças climáticas até o uso de tecnologias emergentes no campo.

Nesta quinta-feira (12), quatro painéis movimentaram o evento: “O Agronegócio Brasileiro e os Desafios da COP 30”, “Do Campo ao Oceano: Tecnologias Marítima e o Futuro do Agro”, “Sustentabilidade no Centro da Atenção dos Consumidores de Alimentos e Bebidas” e “Tecnologias Disruptivas para o Agronegócio Sustentável”.

O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, participou do painel que debateu os desafios da COP 30, destacando a necessidade de alinhar a produção agropecuária brasileira às demandas globais por sustentabilidade.

“Este evento coloca o Espírito Santo no centro das discussões nacionais sobre o futuro do agro sustentável. A presença da Seag reforça o compromisso com a inovação, a responsabilidade ambiental e a valorização do produtor rural. Estamos aqui para ouvir, trocar experiências e apresentar o que nosso Estado tem feito para construir um agronegócio mais verde”, afirmou o secretário Enio Bergoli.

Também representando a Seag, o subsecretário de Estado de Desenvolvimento Rural, Michel Tesch, participou do painel que discutiu o papel da sustentabilidade no comportamento dos consumidores de alimentos e bebidas.

A programação segue nesta sexta-feira (13), com o painel “Comunicação e o Futuro Sustentável do Agro”, que vai abordar a importância da linguagem e das estratégias de engajamento para fortalecer a imagem do agronegócio junto à sociedade.

A Conferência Nacional Sustentabilidade Brasil 2025 termina no sábado (14), com uma agenda diversificada de palestras, exposições e atividades abertas ao público.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seag
Leonardo Sales / Giuliana Dias
(27) 3636-3700
[email protected]

Fonte: GOVERNO ES

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