Por Tiago Turini
A notícia da desincompatibilização de Wellington Callegari do cargo de técnico judiciário, em Cachoeiro de Itapemirim, feito no último dia do prazo determinado pelo TSE, mostra que Callegari tem intenção de disputar as eleições, o que pode mudar o cenário político eleitoral na Capital Secreta. Onde há fumaça, há fogo. Jonas pode ser o último a saber que não será o candidato do PL.
É oportuno recomendarmos um dos mais famosos ditados da vida pública, que diz que a política adora uma traição, mas é implacável com os traidores. Jonas que o diga, pois é um traidor nato.
Na política cachoeirense, o histórico de Jonas Nogueira não é dos mais fiéis. Ele particiou e traiu o governo Carlos Casteglione (PT), compôs chapa como vice do atual prefeito Victor Coelho (PSB) e conspirou contra o governo, e agora se transformou em conservador para se aproveitar da onda Bolsonarista que tomou conta do Brasil, e que em Cachoeiro tem mais identidade ideológica com Wellington Callegari.
A reportagem confirmando a desincompatibilização de Callegari foi divulgada pelo portal Da Hora ES, que informou que Wellington pode pintar como vice na chapa do pré-candidato a prefeito Jonas Nogueira.
Porém, Callegari e Jonas são do mesmo partido, o PL, e o fraco desempenho do atual vice-prefeito em recente pesquisa de intensão de votos divulgada pelo portal Aqui Notícias, onde Jonas apareceu empatado com o ex-prefeito Zé Tasso (MDB), que sequer é pré-candidato, pode fazer o PL optar pela pré-candidatura de Wellington, em detrimento de Jonas, uma vez que o jovem político, desde a eleição passada onde obteve destaque na sua primeira experiência eleitoral, quando foi candidato a deputado estadual e se tornou referência da direita e do conservadorismo na região Sul Capixaba após receber 3.395 votos em Cachoeiro.
Wellington agrada mais os direitistas e os Bolsonaristas do que Jonas, que atualmente ainda é o pré-candidato oficial do PL em Cachoeiro.
Desta forma, não será novidade se Jonas Nogueira for obrigado a refugar sua pré-candidatura para apoiar Wellington Callegari, que é, sem sombra de dúvidas, uma liderança em ascensão e com o apoio maciço da vertente conservadora em Cachoeiro de Itapemirim.
Como já dizia o político mineiro Magalhães Pinto, “política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.