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Homem desaparecido em Domingos Martins é encontrado em Guarapari

A angústia pelo desaparecimento de Robson Alves Santana, 32 anos, que saiu caminhando da obra onde ele trabalhava, no último dia 1º de fevereiro, próximo ao portal de Domingos Martins, chegou ao fim na madrugada de sábado para domingo. Robson foi encontrado pela família, em Guarapari, após pistas passadas pela Polícia Civil. O pai do […]

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A angústia pelo desaparecimento de Robson Alves Santana, 32 anos, que saiu caminhando da obra onde ele trabalhava, no último dia 1º de fevereiro, próximo ao portal de Domingos Martins, chegou ao fim na madrugada de sábado para domingo. Robson foi encontrado pela família, em Guarapari, após pistas passadas pela Polícia Civil.

O pai do rapaz, José Raimundo Santana, contou que após a Polícia Civil localizar o aparelho de telefone celular de Robson, na última sexta-feira (22), em Alfredo Chaves, as esperanças em encontrar o filho cresceram. Eles seguiram pistas passadas pelo delegado Geraldo Peçanha e iniciaram a procura em Guarapari.

“Passamos o sábado na região de Guarapari. Eu voltei para casa, em Vila Velha, mas uma filha e um filho foram procurar Robson de madrugada, com um carro emprestado de um vizinho. Meus filhos encontraram Robson próximo a uma praia, seguindo de Guarapari para Vila Velha”, informou José Raimundo.

Robson conta que saiu de onde trabalhava porque queria voltar para a sua casa. “No dia em que saiu, eu pedi para vir embora, e o encarregado me falou que talvez me levaria naquele dia. Então, eu peguei e saí, porque pensei que ele não me traria pra casa”, contou.

Robson confirmou uma versão passada por um funcionário da obra, de que ele não estaria conseguindo dormir direito. “Eu sentia que estava incomodando a pessoa que estava dormindo no mesmo quarto e eu não estava me sentindo bem lá. Eu estava deitado, levantava e ia para fora de casa, depois voltava”, contou.

Ele informou que quando saiu da propriedade, seguiu até a BR-262, mas caminhou em trechos de matas, onde bebeu água de rios e comeu alimentos que encontrou no lixo. “Eu saí de Domingos Martins e peguei a pista (BR-262). Onde eu passava, parece que era cada vez mais longe o trajeto”, disse.

O delegado Geraldo Peçanha, da delegacia de Polícia Civil de Domingos Martins, contou que após encontrar o aparelho celular de Robson, na última sexta-feira (22), ele seguiu até Guarapari fazendo perguntas em postos de combustíveis e em locais próximos da praia.

“Duas pessoas falaram que teriam visto ele em Guarapari na última sexta-feira. Mesmo estando de folga, me empenhei nas buscas. Eu vi o sofrimento da família e, para mim, o mais importante era encontrar o Robson. Sai fazendo essas buscas e, quando encontrei as pistas, orientei a família para se concentrarem em Guarapari”, contou o delegado.

Desde que desapareceu, no último dia 1º de fevereiro, o pai e um irmão do rapaz, que moram em Vila Velha, subiam todos os dias para procurar o desaparecido no meio das matas próximas do local onde ele sumiu. Uma irmã dele também veio da Bahia para ajudar nas buscas pelo rapaz. Cães do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar também foram usados por diversas vezes para tentar achar pistas de Robson.

Texto: Julio Huber / Foto: Divulgação

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Websérie sobre artesãs de Mãe-Bá será lançada em Anchieta na próxima sexta-feira (06)

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As artesãs de Mãe-Bá, em Anchieta, e os tradicionais artesanatos feitos por suas habilidosas mãos, são tema da websérie documental “Arte em Taboa das Filhas de Mãe-Bá”, que será lançada no dia 6 de dezembro, às 18 horas, no Centro de Convivência de Mãe-Bá, em Anchieta. A obra audiovisual conta com cinco episódios de cerca de cinco minutos cada, que ficarão disponíveis no Youtube após o lançamento.

O projeto foi realizado com o incentivo da Lei Paulo Gustavo, por meio da Secretaria da Cultura (Secult) e o Ministério da Cultura.

Bolsas, esteiras, cestas, agendas e lustres são algumas das muitas peças feitas pelas artesãs, que utilizam como matéria-prima a taboa, vegetal aquático extraído da lagoa de Mãe-Bá, a segunda maior em extensão no Espírito Santo. Os episódios da websérie documental são feitos com base em depoimentos dos moradores de Mãe-Bá, com destaque para as artesãs. O primeiro trata da história dessa pequena comunidade, de perfil rural, abordando o cotidiano dos moradores, sua relação com a lagoa.

O segundo mostra o processo de extração da taboa. O terceiro, aborda a relação das mulheres com a produção artesanal. Mostra como as peças produzidas por elas tomam forma, e de como essa prática faz parte de suas histórias de vida, já que muitas cresceram vendo outras mulheres, como mães, avós e bisavós, fazendo.

No quarto episódio, a obra audiovisual mostra benefícios da prática artesanal para além do sustento das famílias, evidenciando, por exemplo, como essa atividade possibilitou que as artesãs vencessem alguns desafios. Esse é o caso de Creuza Alves, que superou a depressão depois que começou a se dedicar ao artesanato, fazendo, inclusive, com que a relação familiar ficasse mais harmônica e com que não precise mais tomar remédios.

Também no quarto episódio, as pessoas poderão conhecer Evellyn Rodrigues, uma menina de 12 anos que vê no artesanato uma possibilidade de se distanciar um pouco de um hábito tão recorrente entre as pessoas de sua faixa etária, que é o uso excessivo de telas, como as do celular. Por fim, no quinto e último episódio, é apresentada a Casa do Artesanato Mãe-Bá, seu perfil acolhedor com as pessoas que querem aprender a prática artesanal, a comercialização das peças, e como a Casa se tornou um exemplo a ser seguido no que diz respeito à união de uma comunidade para preservação de sua cultura, identidade e qualidade de vida.

A diretora, produtora e roteirista da websérie documental, Elizabeth Nader, destaca que, além de ser um conhecimento ancestral, pois passa de geração em geração, o artesanato feito em taboa é uma forma de garantia de emprego e renda para muitas mulheres, e, portanto, de sustento para suas famílias. Ela acrescenta que se trata de uma atividade sustentável, pois garante o equilíbrio ambiental, uma vez que a taboa não pode ficar em excesso na água.

Elizabeth Nader destaca a dedicação das artesãs de Mãe-Bá e a qualidade de seus produtos. “A taboa é diferenciada porque fica submersa. Por isso, é muito hidratada, resultando em um produto macio, flexível e brilhante. Quem conhece se encanta. Tem um valor grande em termos de qualidade, além de ser feito por mulheres que se dedicam muito, passando de geração em geração essa herança indígena”, diz.

Em sua equipe, Arte em Taboa das Filhas de Mãe-Bá conta também com Matheus Woshington que divide a direção de fotografia com Elizabeth Nader e foi responsável pela captação de imagens e áudio e na produção de vinhetas, neste último, em parceria com Marcos Campos Godoy; e Pedro Dutra na captação de imagens de drone. O projeto prevê um projeto extra da websérie, que será filmado no dia do lançamento, quando serão feitas entrevistas com os principais envolvidos, analisando os resultados da produção. O episódio extra também será disponibilizado no YouTube.

Exposição e roda de conversa

No dia do lançamento também haverá uma exposição de fotos de Elizabeth Nader. São 20 fotografias que retratam as artesãs e sua produção, no tamanho 30cmx40cm e emolduradas em esteiras de taboa produzidas por elas. Também acontecerá uma roda de conversa que contará com a participação das artesãs de Mãe-Bá e a equipe de produção da websérie. “A conversa será um fortalecedor do resgate e da valorização da trajetória das artesãs e também da reflexão sobre o potencial de uma documentação em websérie como salvaguarda da memória de um povo, de uma cultura, de um território ou de uma geração. O fomento de políticas públicas de apoio à atividade artística e cultural também será um tema importante no debate”, afirma.

Serviço:

lançamento websérie documental Arte em Taboa das Filhas de Mãe-Bá,
Data: 06/12 (sexta-feira).
Horário: 18 horas
Local: Centro de Convivência de Mãe-Bá, bairro Maembá, Anchieta.
Entrada Gratuita.

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