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Inflação do aluguel acumula alta de 8,27% em 12 meses

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,26% em março, percentual superior ao apurado em fevereiro, quando variou 0,88%. Com este resultado, o IGP-M acumulada alta de 2,16% no ano e de 8,27% nos últimos 12 meses. Em março de 2018, o índice havia subido 0,64% no mês e acumulava alta de 0,20% em 12 […]

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,26% em março, percentual superior ao apurado em fevereiro, quando variou 0,88%. Com este resultado, o IGP-M acumulada alta de 2,16% no ano e de 8,27% nos últimos 12 meses. Em março de 2018, o índice havia subido 0,64% no mês e acumulava alta de 0,20% em 12 meses. Os dados são da FGV/Ibre e foram apresentados hoje.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,67% em março, após alta de 1,22% em fevereiro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 1,93% em março, contra 1,19% no mês anterior. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação passou de -0,04% para 9,11%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,06% em março, ante queda de 0,12% no mês anterior.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,35% em fevereiro para 0,87% em março. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de -1,12% para -0,02%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,03% em março, contra -0,81% em fevereiro.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas desacelerou passando de 3,23% em fevereiro para 2,33% em março. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (11,98% para 2,94%), leite in natura (8,63% para 3,10%) e cana-de-açúcar (1,76% para -0,05%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja (em grão) (-2,04% para 2,25%), aves (0,32% para 7,66%) e bovinos (-0,72% para 1,31%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,58% em março, ante 0,26% em fevereiro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,00% para 0,82%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou -2,98% para 1,30%.

Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos Alimentação (0,65% para 1,09%), Vestuário (-0,66% para 0,38%), Educação, Leitura e Recreação (-0,16% para 0,11%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,45%). As principais influências para a aceleração dos grupos partiram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (-0,33% para 12,35%), roupas (-0,94% para 0,51%), show musical (-7,51% para 3,56%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,46% para 0,77%).

Em contrapartida, os grupos Despesas Diversas (0,20% para -0,10%), Habitação (0,37% para 0,31%) e Comunicação (0,24% para 0,21%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nos itens cigarros (0,00% para -0,49%), tarifa de eletricidade residencial (1,01% para 0,80%) e tarifa de telefone residencial (-0,09% para -0,47%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) permaneceu estável em março, repetindo a taxa do mês anterior, que foi de 0,19%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (0,23% para 0,38%), Serviços (0,86% para 0,52%) e Mão de Obra (0,05% para 0,00%).

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Mercado financeiro prevê queda de 1,96% na economia este ano

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Com a pandemia de covid-19, o mercado financeiro tem piorado a estimativa para a queda da economia este ano. A previsão de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 1,18% para 1,96%. Essa foi a nona redução consecutiva.

A  previsão para o crescimento do PIB em 2021 subiu de 2,50% para 2,70%. As previsões de expansão do PIB em 2022 e 2023 permanecem em 2,50%.

Dólar

A cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,60, contra R$ 4,50 na semana passada. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 4,47, contra R$ 4,40 da semana passada.

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a previsão de inflação para 2020 pela quinta vez seguida. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 2,72% para 2,52%.

Para 2021, a estimativa de inflação segue em 3,50%, assim como para 2022 e 2023.

A projeção para 2020 está praticamente no limite inferior da meta que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, o limite inferior é 2,50% e o superior, 5,50%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic tenha mais uma redução e encerre 2020 em 3,25% ao ano a mesma previsão da semana passada.

Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 4,50% ao ano. A previsão anterior era de 4,75% ao ano. Para o fim de 2022 e 2023, as instituições mantiveram a previsão em 6% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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