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Inscrições abertas para programa de voluntariado no Parque de Itaúnas

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O Programa de Voluntariado em Unidade de Conservação (PVUC), iniciativa do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) terá sua edição de 2025 no Parque Estadual de Itaúnas (PEI). Os interessados podem se inscrever até o dia 23 de dezembro de 2024. O programa visa incentivar a cooperação entre a sociedade civil e o poder público na preservação dos recursos naturais e na promoção de práticas de conservação ambiental e é uma oportunidade para quem tem interesse em atuar nas áreas de educação ambiental, monitoramento de fauna e flora, comunicação e atendimento ao público.

Os voluntários selecionados terão a chance de colaborar com ações de sensibilização ambiental, recepção e orientação aos visitantes, além de atividades de gestão e conservação dentro do PEI. Entre as tarefas previstas, destacam-se o monitoramento de trilhas, a realização de eventos educativos, a produção de materiais informativos e a gestão de mídias digitais. Além disso, os voluntários poderão ser convocados para ações emergenciais, como o combate a incêndios florestais, o resgate de fauna e a realização de mutirões de limpeza.

Serão formadas duas turmas de quatro voluntários cada, com duração de um mês. A primeira turma atuará de 6 de janeiro a 3 de fevereiro de 2025, enquanto a segunda turma trabalhará de 4 de fevereiro a 5 de março de 2025. A carga horária semanal será de 30 horas, com atividades que também podem ocorrer aos finais de semana, sendo acordado entre os voluntários e a gestão do Parque.

Podem se inscrever pessoas acima de 18 anos, que estejam cursando ou tenham concluído o ensino superior ou técnico, com experiência em áreas como atendimento ao público, educação ambiental, monitoramento ambiental, comunicação social ou serviços manuais. Embora não seja obrigatório, é desejável que os candidatos possuam seguro viagem, seguro de acidentes pessoais ou seguro de vida. Caso contrário, será necessário assinar um ‘Termo de Conhecimento de Risco e Responsabilidade’.

O Iema oferece alguns benefícios aos selecionados, como transporte no primeiro dia de atividade até a sede do Parque – situada na vila de Itaúnas – a partir das cidades de São Mateus e Conceição da Barra. Também será fornecido alojamento com infraestrutura completa, incluindo cama, cobertas e banheiros. A cozinha do alojamento estará equipada com utensílios para o preparo das refeições, e os voluntários terão acesso a coletes e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), quando necessário.

Além disso, os participantes passarão por capacitação sobre as atividades desenvolvidas na unidade de conservação e receberão um certificado com a carga horária e atividades realizadas. Outro benefício é o vale alimentação, destinado a despesas nos mercados locais.

A seleção dos voluntários será realizada por meio da análise das inscrições, e o resultado será divulgado até o dia 27 de dezembro de 2024. Os candidatos aprovados serão convocados por e-mail para assinar o ‘Termo de Adesão ao Programa’ com prazo de 24 horas para confirmar a participação.

Os interessados podem realizar sua inscrição aqui.

Mais informações e edital em: iema.es.gov.br/programadevoluntariado

Dúvidas e outras informações pelo e-mail [email protected]

 

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População indígena do Espírito Santo é tema de estudo especial divulgado pelo Instituto Jones

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Neste sábado (19), é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, que reconhece a importância histórica, cultural e social desses povos na construção e proteção do território nacional. Em referência à data, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), por meio da Coordenação de Estudos Sociais (CES), divulgou um estudo especial com dados sobre a população indígena no Espírito Santo, abordando temas como gênero, distribuição geográfica, escolaridade e participação política.

O levantamento apresenta informações sobre os povos indígenas que vivem no Estado e que descendem de grupos originários, como os Tupiniquins, Guaranis, Botocudos, Aimorés (também conhecidos como Krenaks) e Pataxós. O estudo diferencia as localidades indígenas, que são os agrupamentos de indígenas em determinadas regiões, das Terras Indígenas, que são territórios oficialmente demarcados. No Espírito Santo, das 16 localidades indígenas identificadas, 13 estão situadas em áreas reconhecidas oficialmente, o que representa 81,2% do total.

Em termos populacionais, os indígenas representam 0,8% da população brasileira, somando 1.694.836 pessoas. No Sudeste, esse percentual é de 0,1% (123.434). No Espírito Santo, os indígenas correspondem a 0,4% da população total, ou seja, 14.410 pessoas. Entre os municípios capixabas, Aracruz concentra mais da metade dessa população, com 51,5% (7.425 pessoas). Na sequência, estão Serra, com 9,2% (1.326), e Vila Velha, com 6% (866).

A pesquisa também aponta que as mulheres representam a maioria da população indígena no Estado, com 51,1%, enquanto os homens correspondem a 48,9%. As mulheres exercem papel fundamental na manutenção da cultura indígena, sendo responsáveis pela agricultura, coleta e transmissão dos saberes tradicionais.

O estudo mostra ainda que os jovens entre 15 e 29 anos são o maior grupo etário entre os indígenas capixabas, representando 22,3% do total. As crianças de 0 a 14 anos compõem 20,1% da população, enquanto os idosos, com 60 anos ou mais, representam 16,2%.

Um dos dados que mais se destaca é a taxa de alfabetização: 91% da população indígena com 15 anos ou mais está alfabetizada. Segundo o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira, esse percentual é bastante próximo do registrado entre os não indígenas, que é de 94,4%. “Esse dado é importante e mostra que esses grupos estão sendo alcançados pelo ensino regular. Além disso, quando comparamos com a média do Sudeste, o Espírito Santo apresenta uma taxa bruta de frequência escolar superior, com 26,1% no estado, ante 23,9% na região”, destacou.

A publicação também chama atenção para um tema recorrente: a demarcação e a proteção das Terras Indígenas. Apenas 32,4% da população indígena do País vive atualmente em territórios oficialmente reconhecidos. Além disso, a maioria dos indígenas vive em áreas urbanas, tanto no Brasil (54%) quanto no Sudeste (77,2%) e no Espírito Santo (60,5%).

Mesmo com a urbanização, o acesso à infraestrutura básica ainda apresenta desigualdades. O abastecimento de água, por exemplo, chega a 90,8% dos não indígenas, enquanto entre os indígenas esse índice é de 79,9%, uma diferença de 11,1 pontos percentuais. No que diz respeito ao esgotamento sanitário, 43% da população indígena não conta com um sistema adequado, enquanto esse número é de 17% entre os não indígenas — uma diferença de 26 pontos percentuais.

O estudo também aborda a participação política dos povos indígenas. Nas últimas eleições, realizadas em 2022 e 2024, o Brasil elegeu 261 pessoas que se autodeclararam indígenas. No Espírito Santo, três representantes foram eleitos nesse período. Os dados reforçam a importância de reconhecer e fortalecer a presença indígena em todas as esferas da sociedade, ampliando a visibilidade e a garantia de direitos desses povos.

Acesse o estudo completo no link: https://ijsn.es.gov.br/publicacoes/sinteses/ijsn-especial

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