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Lançamento do projeto ‘Baía de Vitória: Outras Margens Possíveis’ acontece na próxima terça-feira (03) no Hub ES+

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Na próxima terça-feira (03), acontece o lançamento oficial do projeto cultural Baía de Vitória: Outras Margens Possíveis. A cerimônia de lançamento, que acontece no HubES+, durante a Festa da Criatividade (FestCria), marca o início de uma série de ações previstas para 2025.

A partir da Baía de Vitória, que conecta os municípios de Vila Velha, Vitória, Cariacica e Serra, o projeto convida a repensar as formas de convivência neste território, articulando história, natureza e cidade. A iniciativa tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a importância da Baía, utilizando a arte como eixo transversal para promover ações que gerem impacto positivo e transformador na região.

“Estamos propondo repensar e reimaginar de forma crítica as relações culturais, históricas e territoriais dos municípios que margeiam a Baía de Vitória e isso está relacionado também ao Estado, por Vitória ser a nossa Capital”, afirma Angela Gomes, coordenadora do projeto.

O Baía de Vitória: Outras Margens Possíveis propõe seis frentes principais de atuação: uma exposição de arte contemporânea, em Vitória; atividades educativas em escolas públicas; percursos marítimos; uma websérie documental; oficinas culturais e socioambientais; e uma publicação em formato de e-book gratuito, que expande os debates e reflexões sobre o território.

O Baía de Vitória: Outras Margens Possíveis é realizado pelo Studio DAUS, com patrocínio do Instituto EDP, com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC), da Secretaria da Cultura (Secult).

Idealizado pelo grupo de arquitetos Angela Gomes (coordenadora), Flora Simon, Kleber Frizzera, Flávia Botechia e Leo Izoton, o projeto conta também com uma equipe multidisciplinar.

Convite à transformação

Gratuito e aberto ao público, o evento de lançamento no HubES+ marca o início de uma jornada que busca transformar a relação da população com a Baía de Vitória. A programação incentiva o diálogo, participação e a construção coletiva de novas perspectivas sobre as “outras margens possíveis”.

“Outras margens são possíveis é uma afirmação, não uma pergunta ou dúvida. Trata-se de uma crença ou esperança nas possibilidades de desconstruir e reconstruir o futuro/presente, extraídas coletivamente de uma conjuntura específica de tempo e espaço: a Baía de Vitória”, afirma Kleber Frizzera, consultor do projeto.

Chamada pública

Na próxima terça-feira (03), será apresentada a chamada pública para artistas interessados em integrar a exposição de arte prevista para 2025. Detalhes sobre o chamamento e as próximas ações estarão disponíveis nas plataformas oficiais. (link @projetobaiadevitoria).

Serviço:

Lançamento do projeto Baía de Vitória: outras margens possíveis
Quando: 03 de dezembro de 2024
Onde: Hub ES+, Praça Costa Pereira, 30 – Centro, Vitória – ES
Horário: Início às 9h40
Entrada: Gratuita

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População indígena do Espírito Santo é tema de estudo especial divulgado pelo Instituto Jones

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Neste sábado (19), é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, que reconhece a importância histórica, cultural e social desses povos na construção e proteção do território nacional. Em referência à data, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), por meio da Coordenação de Estudos Sociais (CES), divulgou um estudo especial com dados sobre a população indígena no Espírito Santo, abordando temas como gênero, distribuição geográfica, escolaridade e participação política.

O levantamento apresenta informações sobre os povos indígenas que vivem no Estado e que descendem de grupos originários, como os Tupiniquins, Guaranis, Botocudos, Aimorés (também conhecidos como Krenaks) e Pataxós. O estudo diferencia as localidades indígenas, que são os agrupamentos de indígenas em determinadas regiões, das Terras Indígenas, que são territórios oficialmente demarcados. No Espírito Santo, das 16 localidades indígenas identificadas, 13 estão situadas em áreas reconhecidas oficialmente, o que representa 81,2% do total.

Em termos populacionais, os indígenas representam 0,8% da população brasileira, somando 1.694.836 pessoas. No Sudeste, esse percentual é de 0,1% (123.434). No Espírito Santo, os indígenas correspondem a 0,4% da população total, ou seja, 14.410 pessoas. Entre os municípios capixabas, Aracruz concentra mais da metade dessa população, com 51,5% (7.425 pessoas). Na sequência, estão Serra, com 9,2% (1.326), e Vila Velha, com 6% (866).

A pesquisa também aponta que as mulheres representam a maioria da população indígena no Estado, com 51,1%, enquanto os homens correspondem a 48,9%. As mulheres exercem papel fundamental na manutenção da cultura indígena, sendo responsáveis pela agricultura, coleta e transmissão dos saberes tradicionais.

O estudo mostra ainda que os jovens entre 15 e 29 anos são o maior grupo etário entre os indígenas capixabas, representando 22,3% do total. As crianças de 0 a 14 anos compõem 20,1% da população, enquanto os idosos, com 60 anos ou mais, representam 16,2%.

Um dos dados que mais se destaca é a taxa de alfabetização: 91% da população indígena com 15 anos ou mais está alfabetizada. Segundo o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira, esse percentual é bastante próximo do registrado entre os não indígenas, que é de 94,4%. “Esse dado é importante e mostra que esses grupos estão sendo alcançados pelo ensino regular. Além disso, quando comparamos com a média do Sudeste, o Espírito Santo apresenta uma taxa bruta de frequência escolar superior, com 26,1% no estado, ante 23,9% na região”, destacou.

A publicação também chama atenção para um tema recorrente: a demarcação e a proteção das Terras Indígenas. Apenas 32,4% da população indígena do País vive atualmente em territórios oficialmente reconhecidos. Além disso, a maioria dos indígenas vive em áreas urbanas, tanto no Brasil (54%) quanto no Sudeste (77,2%) e no Espírito Santo (60,5%).

Mesmo com a urbanização, o acesso à infraestrutura básica ainda apresenta desigualdades. O abastecimento de água, por exemplo, chega a 90,8% dos não indígenas, enquanto entre os indígenas esse índice é de 79,9%, uma diferença de 11,1 pontos percentuais. No que diz respeito ao esgotamento sanitário, 43% da população indígena não conta com um sistema adequado, enquanto esse número é de 17% entre os não indígenas — uma diferença de 26 pontos percentuais.

O estudo também aborda a participação política dos povos indígenas. Nas últimas eleições, realizadas em 2022 e 2024, o Brasil elegeu 261 pessoas que se autodeclararam indígenas. No Espírito Santo, três representantes foram eleitos nesse período. Os dados reforçam a importância de reconhecer e fortalecer a presença indígena em todas as esferas da sociedade, ampliando a visibilidade e a garantia de direitos desses povos.

Acesse o estudo completo no link: https://ijsn.es.gov.br/publicacoes/sinteses/ijsn-especial

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