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Mesmo após visita a Museu do Holocausto, Bolsonaro diz que nazismo é de esquerda

Após visitar o museu do Holocausto de Israel, cujos estudos indicam que o nazismo foi um movimento de extrema-direita, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) endossou a posição de seu chanceler, Ernesto Araújo, e afirmou que o nazismo foi um movimento de esquerda. Questionado na entrada de seu hotel, em Jerusalém, se concorda com a afirmação, […]

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Após visitar o museu do Holocausto de Israel, cujos estudos indicam que o nazismo foi um movimento de extrema-direita, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) endossou a posição de seu chanceler, Ernesto Araújo, e afirmou que o nazismo foi um movimento de esquerda.

Questionado na entrada de seu hotel, em Jerusalém, se concorda com a afirmação, Bolsonaro respondeu: “Sem dúvidas. É o Partido Nacional Socialista da Alemanha”.

O consenso majoritário entre os historiadores, incluindo os do museu visitado por Bolsonaro, é de que o nazismo foi um movimento radical de direita. O movimento liderado por Adolf Hitler no século 20 culminou com a morte de seis milhões de judeus.

Bolsonaro também repetiu uma citação que as redes sociais do Planalto haviam divulgado no domingo, primeiro dia de viagem a Israel. “É uma frase minha, que creio que cabe neste local, onde fazemos um exame de consciência: Aquele que esquece o seu passado está condenado a não ter futuro”. Eu amo Israel”, disse o presidente.

(Fonte: Beatriz Montesanti e Talita Marchao/UOL)

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Rússia dispara míssil intercontinental contra a Ucrânia

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Míssil intercontinental balístico russo Yars é lançado em exercício de guerra nuclear em Plesetsk, em 2022 — Foto: Ministério da Defesa da Rússia/AP Photo

A Rússia lançou um míssil balístico intercontinental em direção à Ucrânia nesta quinta-feira (21), de acordo com a Força Aérea Ucraniana. Este é o primeiro registro do uso de um armamento tão poderoso por Moscou desde o início da guerra, em 2022, e a primeira vez na história que míssil desse tipo é utilizado em combate real.

Segundo informações dos militares ucranianos, o míssil foi disparado da região de Astrakhan, no sul da Rússia, e atingiu a cidade de Dnipro, localizada no centro-leste da Ucrânia, a cerca de 1.000 km de distância. O ataque teve como alvo empresas e infraestrutura crítica, de acordo com o relatório das autoridades locais.

O governador da região do Dnipro, Serhiy Lysak, informou que o ataque danificou uma instalação industrial e provocou incêndios na cidade, resultando em ferimentos em duas pessoas.

Apesar do potencial destrutivo, uma fonte da Força Aérea Ucraniana revelou à agência AFP que o míssil disparado não estava armado com uma ogiva nuclear.

Este ataque ocorre em meio a uma escalada das tensões, após a Ucrânia ter utilizado mísseis fornecidos pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido – como os ATACMS e Storm Shadow, com alcance máximo de 300 km – para atingir alvos em território russo. Moscou anunciou que tais ações seriam consideradas uma escalada significativa no conflito.

Além do míssil intercontinental, a Rússia lançou mísseis hipersônicos Kinzhal e sete mísseis de cruzeiro Kh-101 contra a Ucrânia. O exército ucraniano informou que seis mísseis de cruzeiro foram interceptados pelas defesas aéreas.

Até o momento da publicação desta reportagem, o governo russo não se pronunciou sobre o lançamento do míssil. Questionado sobre o ocorrido, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou que “não tinha informações a compartilhar”.

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