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O desafio de Elieser e Alan à frente de Vargem Alta

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Por Tiago Turini

Resgatar a autoestima da população e recolocar Vargem Alta nos trilhos do desenvolvimento. É isso que o prefeito eleito Elieser Rabello (MDB) disse em sua caminhada até a eleição no dia 15 de novembro. Na visão desse jornalista que vos escreve, a cidade foi, na última gestão João Altoé (PSDB) “tomada por interesses políticos, partidário e financeiros que não objetivava cuidar das pessoas”.

Além recuperar as perdas do social, Elieser vai ter que seguir no caminho da urbanização. Basta abrir a janela para ver que nossa cidade está feia. Basta andar pelas ruas cheias de buracos para comprovar o abandono, onde acordamos aos domingos e nos deparamos com lixo espalhado por toda cidade, pelo simples fato da empresa responsável pela coleta não realizá-la após as 17 horas, após o fechamento do comercio local. Cidade turística? Como?

Buscar a qualificação e motivação dos servidores públicos, depende da liderança do gestor municipal, tendo em vista que a prefeitura é uma prestadora de serviço ao contribuinte, deve prestá-lo com total eficiência e máxima qualidade. É o mínimo que se espera de uma prefeitura.

O desafio que Elieser e Alan enfrentarão a partir de janeiro é enorme, visto a estagnação que a cidade enfrentou nos últimos anos, com uma gestão pífia, que não soube desenvolver seus potenciais turístico, industrial, comercial e sua agricultura pujante.

Ao mesmo tempo que ganhar uma eleição com a maior margem de votos frente ao segundo colocado na história do município (5.282 votos) agracia o próprio ego, também significa que a cobrança do eleitorado será proporcional a esperança depositada nas urnas.

A capacidade de Elieser em administrar Vargem alta com êxito já foi comprovada, e a população o aprova, visto que ele foi eleito, reeleito, elegeu seu sucessor, e após uma derrota em 2016, a população lhe concedeu uma nova oportunidade para recolocar o município nos eixos a partir de 2021.

Agora cabe ao prefeito eleito organizar sua equipe com pessoas competentes, técnicas e comprometidas com a cidade. É o que o povo de Vargem Alta espera.

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O Municipalismo como papel central na revolução digital do país

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Por Victor Coelho

Quando falamos de cidades inteligentes e conectadas, falamos em como as inovações precisam chegar ao cidadão e melhorar a sua vida, com a garantia da disponibilização dos serviços municipais da forma mais ágil e simples possível.

O presente já exige uma infraestrutura atualizada. E, um dos pilares da transformação digital nos municípios certamente é uma internet mais rápida e confiável, como a tecnologia 5G que já avança nas capitais brasileiras.

Apesar de destacar a importância do progresso para o país, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) ressalta os desafios dos entes locais na revisão da Lei Geral das Antenas (Lei 13.116/2017). Por exemplo, capitais nas regiões Norte e Nordeste do Brasil lideram o ranking das que ainda estão revisando as normas, propostas de Projeto de Lei ou decretos que demandam aprimoramento, além da necessidade de simplificar procedimentos de licenciamento.

Fica a preocupação com o atraso das normas nestas cidades, uma vez que a ativação da rede 5G implica a necessidade de agilidade para a instalação dos equipamentos de antenas de telefonia e internet. A falta de legislações atualizadas pode implicar em dificuldades para a cobertura do sinal.

A própria CNM lançou um diagnóstico inédito sobre a simplificação do licenciamento de antenas 5G nos municípios. De um lado, percebemos o avanço da nova tecnologia 5G, a ampliação da cobertura 4G e as oportunidades de negócios e promoção de serviços públicos. Por outro lado, há a falta de oferta da internet em muitas localidades e a má qualidade dos serviços prestados.

Até o último mês de agosto, somente pouco mais de 111 municípios estavam com as legislações atualizadas, em especial capitais e cidades médias.

Atualmente, outros 222 municípios estão com atualização das leis de antenas em andamento.

A Lei Geral das Antenas estabelece os procedimentos de instalação de infraestrutura de redes. Nesse ponto, os municípios possuem um enorme protagonismo, uma vez que são responsáveis pelas normas urbanísticas para a
instalação dos equipamentos.

Em dezembro do ano passado, a Amunes, em parceria com a Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), promoveu reuniões on-line com a participação de prefeitos e gestores de diversas cidades capixabas, com o objetivo de orientar a respeito da regulamentação de legislações municipais atreladas à Lei Geral das Antenas. A iniciativa foi do Movimento Antene-se, criado por entidades de diversos setores para incentivar
a atualização das leis de antenas das grandes cidades brasileiras.

O tema sempre foi acompanhado com atenção pela Amunes. Já em setembro de 2020, foi encaminhado um ofício aos prefeitos capixabas, bem como a proposta de Projeto de Lei Municipal. A meta é que todas as 78 cidades do Espírito Santo estejam preparadas para receber a internet no formato 5G, por mais que apenas municípios com mais de 100 mil habitantes poderão ser contemplados com a tecnologia até 2029.

No Estado, são dez: Serra, Vila Velha, Cariacica, Vitória, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, São Mateus, Guarapari, Colatina e Aracruz. Por enquanto, apenas a capital Vitória já conta com a geração mais moderna das redes móveis.

A partir de janeiro, a vez será de Vila Velha e Serra. De fato, a pandemia da Covid-19 chamou atenção ainda mais para os sistemas de Comunicação. Desta forma, é de fundamental importância uma legislação uniforme para que as cidades sejam menos burocratizadas e para que as empresas de telefonia possam se instalar, atraindo novas empresas e investimentos. Ou seja, o Municipalismo é essencial para a transformação digital do Brasil. Cabe a nós, gestores municipais, assumirmos essa frente e tornar nosso país cada vez mais conectado.

Por Victor Coelho. O autor deste artigo é presidente da Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes) e prefeito de Cachoeiro de Itapemirim.

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