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Operação mira em líder de quadrilha especializada em furto de veículos no Espírito Santo

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), com apoio do Batalhão de Ações com Cães (Bac) da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) e do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTaer), deflagrou, na última quarta-feira (16), uma operação na região de Morrinhos, em Cariacica Sede, para capturar o líder de uma organização criminosa especializada em furto de veículos e adulteração de placas, conhecida como “Gangue da Hilux”. O suspeito, de 29 anos, não foi localizado.

Durante as diligências, um comparsa foi detido pela PMES após perseguição policial. O veículo utilizado na fuga perdeu o controle e caiu em um barranco no município de Baixo Guandu, no noroeste do Estado.

As informações foram repassadas durante coletiva de imprensa na tarde da dessa terça-feira (22), na Chefatura de Polícia Civil.

“Esse suspeito já esteve atuando no Estado do Paraná, de onde trouxe diversos equipamentos eletrônicos utilizados para a prática de crimes, sempre em conjunto com seus comparsas. As investigações apontaram que ele era responsável por fornecer os equipamentos e o treinamento necessário aos demais integrantes. Após a preparação, ele encaminha as caminhonetes aos receptadores. Esses veículos então são destinados a outros estados ou até mesmo enviados para o exterior”, disse o titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), delegado Luiz Gustavo Ximenes.

De acordo com a investigação, os criminosos utilizam uma chave de fenda para destravar a fechadura da caminhonete. Após acessarem o interior do veículo, eles têm acesso ao chicote elétrico, que geralmente está localizado no porta-luvas ou abaixo do volante.

“Em seguida, utilizam um equipamento eletrônico menor, um kit facilmente encontrado à venda na internet e em lojas de acessórios automotivos, mas que a venda é autorizada somente a pessoas com experiência comprovada como chaveiro. Esse kit é conectado ao sistema do veículo, permitindo que o equipamento maior realize a leitura dos dados”, explicou o delegado Luiz Gustavo Ximenes.

“Além disso, os criminosos utilizam uma chave emuladora, que simula a chave original. Com esse processo, conseguem dar partida no veículo, especialmente nos modelos com sistema Start-Stop. Após ligar a caminhonete, o mesmo dispositivo é usado para destravar o sistema de segurança, possibilitando que o veículo seja encaminhado ao receptador, onde será comercializado ou enviado para outro destino”, informou Ximenes.

Na manhã da última quarta-feira (16), os policiais realizaram um levantamento e passaram a monitorar o líder da organização. Ele estava conduzindo um Fiat Uno, que foi utilizado como veículo de apoio para a subtração de uma Toyota Hilux.

“Tentamos abordá-lo no município de Cariacica, mas ele desobedeceu a ordem de parada e fugiu em alta velocidade. Durante a fuga, ele perdeu o controle do veículo, que capotou e então se embrenhou em uma área de mata, conseguindo se evadir. Acionamos a Polícia Militar e a equipe do NOTaer para dar continuidade às buscas, porém, apesar dos esforços, não foi possível localizar o suspeito naquele momento”, afirmou o delegado Luiz Gustavo Ximenes.

“No mesmo dia, a caminhonete Toyota Hilux, que havia sido furtada, foi localizada no município de Baixo Guandu. O indivíduo que estava com o veículo tentou fugir ao ser abordado, mas acabou colidindo com a caminhonete durante a tentativa de escapar. Ele foi detido pela Polícia Militar e preso em flagrante”, completou o delegado.

Durante o mês de fevereiro, cinco integrantes da organização criminosa foram presos pelos policiais da Divisão Especializada de Furtos e Roubos de Veículos. Dois homens, de 27 e 29, foram presos durante uma perseguição na rodovia BR-259, na altura do município de João Neiva.

Já no município de Santa Leopoldina, dois homens, de 56 e 52 anos, e uma mulher de 45 anos, foram presos. De acordo com a investigação, o trio, além de esconder o veículo roubado, auxiliava a quadrilha especializada em furtos de caminhonetes.

A Polícia Civil solicita a colaboração da população para localizar o criminoso. Informações sobre o paradeiro do suspeito podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181.

 

 

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Maio Laranja: PCES reforça importância da proteção integral de crianças e adolescentes

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), reforça a necessidade de atenção e cuidado com a infância e a adolescência, alertando para os sinais de abuso e exploração sexual, formas de prevenção e os canais de denúncia disponíveis. A iniciativa integra as ações do Maio Laranja, campanha nacional de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Durante o atendimento à imprensa, realizado na tarde desta sexta-feira (16), a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Thais Cruz, destacou a relevância da atuação da rede de proteção e alertou para os sinais que podem indicar que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violência sexual. “Passar a mão, mesmo que de forma superficial, é considerado estupro de vulnerável. Qualquer ato libidinoso cometido contra menores de 14 anos, mesmo que supostamente consentido, se enquadra como crime. A legislação é clara e objetiva nesse sentido”, explicou a delegada.

Thais Cruz também chamou atenção para a influência das redes sociais na exposição de crianças e adolescentes a situações de risco. “Hoje, crianças com menos de 12 anos já têm acesso a celulares. Algumas, com apenas cinco anos, ganham esses dispositivos como presente. Os responsáveis precisam entender que, ao oferecer um celular ou tablet, assumem também a obrigação de fiscalizar e limitar o conteúdo acessado pelos filhos”, ressaltou.

A delegada alertou que, além da atuação de abusadores no ambiente virtual, muitos crimes ocorrem dentro do próprio lar. Segundo ela, 58% dos casos registrados foram praticados dentro de casa, sendo que 67% das vítimas tinham até 13 anos e 81% eram do sexo feminino. “Em grande parte dos casos, o abusador é uma pessoa de confiança da vítima — pai, avô, tio — o que dificulta a revelação do abuso. Muitas vezes, a criança se sente culpada ou tem medo de provocar a destruição da própria família”, explicou.

A delegada enfatizou a importância do diálogo dentro das famílias e destacou que mudanças de comportamento podem ser sinais de alerta. Entre eles, queda no rendimento escolar, isolamento social, irritabilidade, automutilação e o uso de roupas largas para esconder o corpo. “Muitas vezes, a criança não revela o abuso em casa, mas na escola. Felizmente, contamos com instituições de ensino preparadas e uma rede de proteção atuante no Espírito Santo. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais Disque 100 e Disque 181”, lembrou a delegada.

Thais Cruz também ressaltou que a DPCA conta com uma equipe psicossocial qualificada para acolher as vítimas e que, nos casos em que o relato já foi prestado a outro órgão, o depoimento é colhido apenas em juízo, por meio de depoimento especial, evitando a revitimização. “Além da atuação repressiva, a delegacia tem investido em ações preventivas, como palestras em escolas, com foco na orientação de crianças e adolescentes sobre seus direitos, limites do toque e como identificar situações de violência”, pontuou a delegada.

Maio Laranja
O Maio Laranja é uma campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A mobilização ocorre em alusão ao dia 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória de Araceli Crespo, uma criança de oito anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973, em Vitória. A data marca a luta por justiça e reforça o compromisso com a proteção integral da infância e da juventude.

Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna – (27) 3198-5832 / 3198-5834

Informações à Imprensa:
Olga Samara / Matheus Foletto
(27) 3636-1536 / (27) 99846-1111 / (27) 3636-1574 / (27) 99297-8693
[email protected]

Fonte: POLÍCIA CIVIL ES

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