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Polícia

PCES deflagra segunda fase da Operação ‘Serôdia’ em Cachoeiro de Itapemirim

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Cachoeiro de Itapemirim, com apoio das demais unidades da Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, além das Delegacias de Polícia de Castelo e Vargem Alta, deflagrou, nesta sexta-feira (25), a segunda fase da Operação “Serôdia”.

A ação teve como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensão domiciliar e de prisão temporária expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Cachoeiro de Itapemirim, visando desarticular um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas no bairro Nossa Senhora Aparecida, em Cachoeiro de Itapemirim.

A Operação “Serôdia”, termo que significa “aquilo que vem tarde; tardio”, teve sua primeira fase realizada em outubro de 2024, ocasião em que lideranças do tráfico da região foram detidas. “No decorrer das investigações, ficou constatado que diversos indivíduos atuavam de forma associada para promover o tráfico de entorpecentes na localidade”, disse o titular da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Felipe Vivas.

Na ação desta sexta-feira, foram cumpridas diligências nos bairros Nossa Senhora Aparecida e Village da Luz, resultando na prisão de três homens de 54 anos, 26 anos e 30 anos. Os detidos foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim (CDP/CI), onde permanecerão à disposição da Justiça.

Também foi cumprido mandado de prisão preventiva contra um homem, de 30 anos, por envolvimento com o tráfico de drogas.

“Durante a operação, uma advogada foi alvo de busca e apreensão, após ser identificada nas investigações como responsável por intermediar a comunicação entre membros da organização criminosa reclusos no sistema prisional e comparsas em liberdade. O celular dela foi apreendido. Além das prisões, a operação resultou na apreensão de um veículo de luxo avaliado em R$ 230 mil e uma motocicleta”, completou o delegado Felipe Vivas.

Após os procedimentos de praxe, os presos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.

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Maio Laranja: PCES reforça importância da proteção integral de crianças e adolescentes

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), reforça a necessidade de atenção e cuidado com a infância e a adolescência, alertando para os sinais de abuso e exploração sexual, formas de prevenção e os canais de denúncia disponíveis. A iniciativa integra as ações do Maio Laranja, campanha nacional de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Durante o atendimento à imprensa, realizado na tarde desta sexta-feira (16), a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Thais Cruz, destacou a relevância da atuação da rede de proteção e alertou para os sinais que podem indicar que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violência sexual. “Passar a mão, mesmo que de forma superficial, é considerado estupro de vulnerável. Qualquer ato libidinoso cometido contra menores de 14 anos, mesmo que supostamente consentido, se enquadra como crime. A legislação é clara e objetiva nesse sentido”, explicou a delegada.

Thais Cruz também chamou atenção para a influência das redes sociais na exposição de crianças e adolescentes a situações de risco. “Hoje, crianças com menos de 12 anos já têm acesso a celulares. Algumas, com apenas cinco anos, ganham esses dispositivos como presente. Os responsáveis precisam entender que, ao oferecer um celular ou tablet, assumem também a obrigação de fiscalizar e limitar o conteúdo acessado pelos filhos”, ressaltou.

A delegada alertou que, além da atuação de abusadores no ambiente virtual, muitos crimes ocorrem dentro do próprio lar. Segundo ela, 58% dos casos registrados foram praticados dentro de casa, sendo que 67% das vítimas tinham até 13 anos e 81% eram do sexo feminino. “Em grande parte dos casos, o abusador é uma pessoa de confiança da vítima — pai, avô, tio — o que dificulta a revelação do abuso. Muitas vezes, a criança se sente culpada ou tem medo de provocar a destruição da própria família”, explicou.

A delegada enfatizou a importância do diálogo dentro das famílias e destacou que mudanças de comportamento podem ser sinais de alerta. Entre eles, queda no rendimento escolar, isolamento social, irritabilidade, automutilação e o uso de roupas largas para esconder o corpo. “Muitas vezes, a criança não revela o abuso em casa, mas na escola. Felizmente, contamos com instituições de ensino preparadas e uma rede de proteção atuante no Espírito Santo. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais Disque 100 e Disque 181”, lembrou a delegada.

Thais Cruz também ressaltou que a DPCA conta com uma equipe psicossocial qualificada para acolher as vítimas e que, nos casos em que o relato já foi prestado a outro órgão, o depoimento é colhido apenas em juízo, por meio de depoimento especial, evitando a revitimização. “Além da atuação repressiva, a delegacia tem investido em ações preventivas, como palestras em escolas, com foco na orientação de crianças e adolescentes sobre seus direitos, limites do toque e como identificar situações de violência”, pontuou a delegada.

Maio Laranja
O Maio Laranja é uma campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A mobilização ocorre em alusão ao dia 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória de Araceli Crespo, uma criança de oito anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973, em Vitória. A data marca a luta por justiça e reforça o compromisso com a proteção integral da infância e da juventude.

Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna – (27) 3198-5832 / 3198-5834

Informações à Imprensa:
Olga Samara / Matheus Foletto
(27) 3636-1536 / (27) 99846-1111 / (27) 3636-1574 / (27) 99297-8693
[email protected]

Fonte: POLÍCIA CIVIL ES

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