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Polícia Civil conclui investigação sobre morte de capivaras e gato em Vila Velha

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPMA), concluiu, na última sexta-feira (25), as investigações relacionadas à morte de três capivaras e um gato, ocorrida na madrugada do dia 09 de abril, no bairro Morada do Sol, em Vila Velha. O motorista do veículo, um homem de 25 anos, foi indiciado por quatro crimes de maus-tratos com resultado morte, sendo três referentes às capivaras (animais silvestres) e um ao gato (animal doméstico).

Inicialmente, moradores da região suspeitaram de envenenamento, mas a Polícia Civil, após análise de imagens de videomonitoramento, confirmou que os animais foram atropelados intencionalmente por um veículo nas proximidades da lagoa do bairro.

O titular da Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPMA), delegado Marcelo Nolasco, afirmou que as imagens demonstraram que o condutor do veículo agiu deliberadamente ao direcionar o carro para onde estavam os animais, confirmando a natureza criminosa do ato. “O vídeo é claro e não deixa dúvidas. O motorista visualiza a capivara, desvia a rota do veículo, a atinge e, em seguida, atropela os demais animais. Ele contorna a rua e retorna para atropelar novamente”, declarou Nolasco.

Por meio do cerco eletrônico de Vila Velha, a Polícia Civil conseguiu identificar o proprietário do veículo envolvido no incidente. O condutor, um homem de 25 anos, foi intimado e ouvido pela Polícia Civil. Ele admitiu que estava dirigindo o carro no momento do ocorrido, mas alegou que o atropelamento não foi intencional. “Três animais atingidos em pontos diferentes, com desvios nítidos, deixam claro o dolo. Ele abaixava a cabeça quando questionado sobre a sequência dos atropelamentos, mas confirmou que era o condutor”, explicou o delegado Marcelo Nolasco.

O motorista foi indiciado por quatro crimes de maus-tratos com resultado morte, sendo três referentes às capivaras (animais silvestres) e um ao gato (animal doméstico). O delegado aplicou o concurso material, considerando cada conduta como um crime autônomo, o que eleva a pena.

“É como no caso de homicídios dolosos: cada ato configura um crime distinto. A pena pelas mortes das capivaras varia de seis meses a um ano por animal, enquanto a do gato é de dois a cinco anos. Com a causa de aumento prevista pela legislação, a pena total pode chegar a, aproximadamente, 11 anos de reclusão”, informou Nolasco.

O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário, com o pedido de aplicação da pena máxima cabível diante dos fatos apurados.

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Maio Laranja: PCES reforça importância da proteção integral de crianças e adolescentes

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), reforça a necessidade de atenção e cuidado com a infância e a adolescência, alertando para os sinais de abuso e exploração sexual, formas de prevenção e os canais de denúncia disponíveis. A iniciativa integra as ações do Maio Laranja, campanha nacional de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Durante o atendimento à imprensa, realizado na tarde desta sexta-feira (16), a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Thais Cruz, destacou a relevância da atuação da rede de proteção e alertou para os sinais que podem indicar que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violência sexual. “Passar a mão, mesmo que de forma superficial, é considerado estupro de vulnerável. Qualquer ato libidinoso cometido contra menores de 14 anos, mesmo que supostamente consentido, se enquadra como crime. A legislação é clara e objetiva nesse sentido”, explicou a delegada.

Thais Cruz também chamou atenção para a influência das redes sociais na exposição de crianças e adolescentes a situações de risco. “Hoje, crianças com menos de 12 anos já têm acesso a celulares. Algumas, com apenas cinco anos, ganham esses dispositivos como presente. Os responsáveis precisam entender que, ao oferecer um celular ou tablet, assumem também a obrigação de fiscalizar e limitar o conteúdo acessado pelos filhos”, ressaltou.

A delegada alertou que, além da atuação de abusadores no ambiente virtual, muitos crimes ocorrem dentro do próprio lar. Segundo ela, 58% dos casos registrados foram praticados dentro de casa, sendo que 67% das vítimas tinham até 13 anos e 81% eram do sexo feminino. “Em grande parte dos casos, o abusador é uma pessoa de confiança da vítima — pai, avô, tio — o que dificulta a revelação do abuso. Muitas vezes, a criança se sente culpada ou tem medo de provocar a destruição da própria família”, explicou.

A delegada enfatizou a importância do diálogo dentro das famílias e destacou que mudanças de comportamento podem ser sinais de alerta. Entre eles, queda no rendimento escolar, isolamento social, irritabilidade, automutilação e o uso de roupas largas para esconder o corpo. “Muitas vezes, a criança não revela o abuso em casa, mas na escola. Felizmente, contamos com instituições de ensino preparadas e uma rede de proteção atuante no Espírito Santo. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais Disque 100 e Disque 181”, lembrou a delegada.

Thais Cruz também ressaltou que a DPCA conta com uma equipe psicossocial qualificada para acolher as vítimas e que, nos casos em que o relato já foi prestado a outro órgão, o depoimento é colhido apenas em juízo, por meio de depoimento especial, evitando a revitimização. “Além da atuação repressiva, a delegacia tem investido em ações preventivas, como palestras em escolas, com foco na orientação de crianças e adolescentes sobre seus direitos, limites do toque e como identificar situações de violência”, pontuou a delegada.

Maio Laranja
O Maio Laranja é uma campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A mobilização ocorre em alusão ao dia 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória de Araceli Crespo, uma criança de oito anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973, em Vitória. A data marca a luta por justiça e reforça o compromisso com a proteção integral da infância e da juventude.

Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna – (27) 3198-5832 / 3198-5834

Informações à Imprensa:
Olga Samara / Matheus Foletto
(27) 3636-1536 / (27) 99846-1111 / (27) 3636-1574 / (27) 99297-8693
[email protected]

Fonte: POLÍCIA CIVIL ES

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