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Polícia Civil prende foragido da Justiça de Santa Catarina investigado por estelionato

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Marataízes, em ação conjunta com o serviço reservado da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), prendeu, na última quinta-feira (17), um empreiteiro de 54 anos, no município de Marataízes. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto pelo crime de estelionato, expedido pelo Juízo da Vara Regional de Garantias da Comarca de Itajaí, em Santa Catarina.

O titular da Delegacia de Polícia de Marataízes, delegado Thiago Viana, informou que as diligências foram iniciadas a partir de informações recebidas pelo Disque-Denúncia 181, em fevereiro deste ano, relatando a presença do foragido em Marataízes. Segundo as denúncias, ele utilizava o nome falso de “João”, havia iniciado um relacionamento com uma professora e fazia frequentes viagens à Capital Vitória para trocar dólares por reais.

O suspeito foi localizado e preso em frente à residência onde se escondia, no bairro Cidade Nova, em Marataízes. Com ele, foram apreendidos R$ 15.000,00 em espécie, dois aparelhos celulares e três cartões de crédito.

De acordo com o titular da Delegacia do municípío de Penha, em Santa Catarina, delegado Angelo Fragelli, o detido é suspeito de aplicar golpes em aproximadamente 60 vítimas, gerando um prejuízo estimado em R$ 3 milhões no Estado catarinense.

O detido foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Marataízes, onde permanece à disposição da Justiça de Santa Catarina.

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Maio Laranja: PCES reforça importância da proteção integral de crianças e adolescentes

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), reforça a necessidade de atenção e cuidado com a infância e a adolescência, alertando para os sinais de abuso e exploração sexual, formas de prevenção e os canais de denúncia disponíveis. A iniciativa integra as ações do Maio Laranja, campanha nacional de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Durante o atendimento à imprensa, realizado na tarde desta sexta-feira (16), a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Thais Cruz, destacou a relevância da atuação da rede de proteção e alertou para os sinais que podem indicar que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violência sexual. “Passar a mão, mesmo que de forma superficial, é considerado estupro de vulnerável. Qualquer ato libidinoso cometido contra menores de 14 anos, mesmo que supostamente consentido, se enquadra como crime. A legislação é clara e objetiva nesse sentido”, explicou a delegada.

Thais Cruz também chamou atenção para a influência das redes sociais na exposição de crianças e adolescentes a situações de risco. “Hoje, crianças com menos de 12 anos já têm acesso a celulares. Algumas, com apenas cinco anos, ganham esses dispositivos como presente. Os responsáveis precisam entender que, ao oferecer um celular ou tablet, assumem também a obrigação de fiscalizar e limitar o conteúdo acessado pelos filhos”, ressaltou.

A delegada alertou que, além da atuação de abusadores no ambiente virtual, muitos crimes ocorrem dentro do próprio lar. Segundo ela, 58% dos casos registrados foram praticados dentro de casa, sendo que 67% das vítimas tinham até 13 anos e 81% eram do sexo feminino. “Em grande parte dos casos, o abusador é uma pessoa de confiança da vítima — pai, avô, tio — o que dificulta a revelação do abuso. Muitas vezes, a criança se sente culpada ou tem medo de provocar a destruição da própria família”, explicou.

A delegada enfatizou a importância do diálogo dentro das famílias e destacou que mudanças de comportamento podem ser sinais de alerta. Entre eles, queda no rendimento escolar, isolamento social, irritabilidade, automutilação e o uso de roupas largas para esconder o corpo. “Muitas vezes, a criança não revela o abuso em casa, mas na escola. Felizmente, contamos com instituições de ensino preparadas e uma rede de proteção atuante no Espírito Santo. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais Disque 100 e Disque 181”, lembrou a delegada.

Thais Cruz também ressaltou que a DPCA conta com uma equipe psicossocial qualificada para acolher as vítimas e que, nos casos em que o relato já foi prestado a outro órgão, o depoimento é colhido apenas em juízo, por meio de depoimento especial, evitando a revitimização. “Além da atuação repressiva, a delegacia tem investido em ações preventivas, como palestras em escolas, com foco na orientação de crianças e adolescentes sobre seus direitos, limites do toque e como identificar situações de violência”, pontuou a delegada.

Maio Laranja
O Maio Laranja é uma campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A mobilização ocorre em alusão ao dia 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória de Araceli Crespo, uma criança de oito anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973, em Vitória. A data marca a luta por justiça e reforça o compromisso com a proteção integral da infância e da juventude.

Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna – (27) 3198-5832 / 3198-5834

Informações à Imprensa:
Olga Samara / Matheus Foletto
(27) 3636-1536 / (27) 99846-1111 / (27) 3636-1574 / (27) 99297-8693
[email protected]

Fonte: POLÍCIA CIVIL ES

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