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Política

Polícia Federal investiga Carlos Manato por acusações de ‘rachadinha’, funcionários ‘fantasmas’ e usar servidores públicos em campanha de sua esposa

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De acordo com o Blog do jornalista Elimar Côrtes, tramita na Superintendência Regional da Polícia Federal do Distrito Federal o Inquérito Policial (IP) nº 1019070.05.2020.4.01.3400 que tem como investigado o ex-deputado federal, empresário e médico capixaba Carlos Humberto Manato, popularmente conhecido como Carlos Manato.

De acordo com o jornalista, o IP investiga suposto crime de peculato que teria sido praticado por Manato enquanto exercia seu mandato parlamentar. Em caso de condenação pela Justiça, quem comete o crime de peculato pode pegar prisão de dois a 12 anos.

Manato é acusado de praticar pelo menos quatro crimes: emprego de funcionários ‘fantasmas’, ‘rachadinha’, uso de servidores da Câmara Federal em campanha eleitoral e emissão de Notas Fiscais ‘frias’. O Inquérito foi instaurado em agosto de 2019, oito meses após Manato deixar o mandato. Por isso, ele é investigado no âmbito do primeiro grau do Ministério Público Federal do DF, em Brasília.

Em 2018, quando exercia seu último mandato de deputado federal, Carlos Manato surfou na onda bolsonarista e disputou o cargo de governador do Espírito Santo pelo PSL, até então o mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. Manato foi derrotado por Renato Casagrande (PSB) ainda no primeiro turno. Vencedor, Casagrande obteve 1.072.224 votos válidos. Manato, que ficou na segunda colocação, conseguiu 525.973 votos.

O Inquérito Policial é presidido pelo delegado federal João Quirino Van Langendonck Florio e foi instaurado a pedido do procurador da República Ivan Cláudio Garcia Marx.

As investigações dão conta de que Carlos Manato – que é sócio de um hospital na Serra e é dono de uma imobiliária no bairro Mata da Praia e de uma gráfica no Centro de Vitória –, teria cometido os seguintes crimes: emprego de funcionários ‘fantasmas’ em seu Gabinete da Câmara dos Deputados, em Brasília; na prática de ‘rachid’ com servidores da 4ª Suplência da Câmara Federal; no uso de servidores públicos na campanha de sua mulher para a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2018; e no uso de Nota Fiscal ‘fria’ para reembolso de informativos trimestrais na Câmara dos Deputados.

A esposa de Carlos Manato é a médica e também sócia de um hospital na Serra, Soraya de Souza Manatto, conhecida no meio político como Doutora Soraya. No pleito de 2018, ela conquistou uma vaga na Câmara Federal, ao obter 57.741 votos.

Carlos Manato iniciou 2019 sendo premiado pelo presidente Bolsonaro com um cargo no Govermo Federal. Foi nomeado chefe da Secretaria Especial para a Câmara da Casa Civil. No entanto, acabou sendo exonerado em junho do mesmo ano, após ter seu nome relacionado a um escândalo sexual, no Espírito Santo.

Na época, Manato declarou ter sido vítima de uma possível extorsão por parte de uma comerciante que declarou, em depoimento na Polícia Civil, ter sido amante do ex-deputado.

Com informações do Blog do Elimar Côrtes

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Cidades

Pesquisa releva intenções de votos para prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim

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Fotos: Reprodução/Web

Uma pesquisa conduzida pela Direta Propaganda e Eventos LTDA entre os dias 10 e 14 de abril revela as preferências do eleitorado de Cachoeiro do Itapemirim em relação aos possíveis candidatos à prefeitura. A pesquisa eleitoral  foi registrada no TSE com o número 05820/2024.

Deputado Theodorico Ferraço

Em um cenário espontâneo, o estudo, realizado com 400 pessoas, destaca que Theodorico Ferraço (Progressistas), ex-prefeito por quatro mandatos, lidera as intenções com 4,42% das menções. Ferraço não disputa a prefeitura de Cachoeiro desde 2008 e estaria articulando um projeto com apoio do MDB e do Novo.

Allan Ferreira (Podemos), também deputado estadual, segue Ferraço de perto com 3,44% das intenções. A margem de erro prevista é de 4,6 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

A maioria dos entrevistados (85,50%) não mencionou nenhum nome, indicando um início lento da disputa eleitoral na maior cidade do Sul do Espírito Santo.

Deputado Allan Ferreira

Na pesquisa estimulada, excluindo Ferraço, Allan Ferreira e Diego Libardi (Republicanos) ganham destaque, com Ferreira liderando com 28,5% das intenções, seguido por Libardi com 22,36%. Leo Camargo (PL) com 8,6%, Carlos Casteglione (PT) com 8,35% , e Lorena Vasques (PSB) com 3,93%, Doutor Bruno Resende com 2,95% e Coronel Fabrício com 1,23%. “Branco e nulo” foi a opção de 4,91% das respostas, e 19,16% não responderam.

Casteglione é o mais rejeitado, com 35,87% dos entrevistados afirmando que não votariam nele. Lorena Vasques segue com 15,97% de rejeição, seguida por Cel. Fabrício com 11,55%, Diego Libardi com 3,19%, Allan Ferreira com 2,95%, Leo Camargo com 1,97% e Bruno Resende com 1,72%. 26,78%  dos entrevistados não souberam ou não responderam.

O instituto questionou o nível de conhecimento do eleitor cachoeirense sobre os candidatos, com 29,98% dos entrevistados afirmando que já conhecem todos os nomes, enquanto 41,03% não se lembraram de Lorena, mesmo sendo secretária de Obras na gestão atual.

10,32% dos entrevistados nunca ouviram falar de Coronel Fabrício, seguido por Léo Camargo, que atualmente é vereador na cidade (desconhecido por 4,67%). Diego Libardi é desconhecido por 4,42% e deputado Bruno Resende é desconhecido por 4,18%.  Dos que responderam, 3,69% não lembram do ex-prefeito Carlos Casteglione e 1,72% desconhecem o deputado estadual Allan Ferreira.

O prefeito Victor Coelho (PSB), em seu segundo mandato consecutivo, enfrenta uma avaliação desfavorável, com 62,65% considerando sua gestão como “péssima”. Apenas 33,42% a classificam como “boa” e 1,97% como “ótima”, sem registros de respostas “ruim”.

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