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Polícia

Roubaram loja, fizeram live e publicaram foto presos

A tarde dessa quinta-feira (21) começou tumultuada no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Dois jovens e um adolescente invadiram a loja Nova Mundo em um assalto, fizeram um funcionário refém e causaram grande tumulto na região. Porém, este era apenas o começo da história, que envolveria, ainda, zombaria com a Polícia […]

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A tarde dessa quinta-feira (21) começou tumultuada no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Dois jovens e um adolescente invadiram a loja Nova Mundo em um assalto, fizeram um funcionário refém e causaram grande tumulto na região. Porém, este era apenas o começo da história, que envolveria, ainda, zombaria com a Polícia Militar.

O roubo teve início às 13 horas. Conforme o boletim de ocorrência, os suspeitos entraram na loja armados e anunciaram o assalto, dizendo que queriam levar todos os aparelhos celulares do local e um veículo.

Um dos funcionários conseguiu acionar a polícia por telefone e, quando a PM chegou ao local, um dos suspeitos, de 19 anos, pegou um funcionário de 24 anos pelo pescoço e o levou para o fundo da loja, como refém.

Outros dois suspeitos, de 17 e 24 anos, também correram para os fundos da loja e se esconderam no depósito, mantendo o funcionário como refém.

Equipes do 25º Batalhão da Polícia Militar, da Força Tática e do Bope foram acionadas e depois de uma hora de negociação os três suspeitos se entregaram e libertaram o funcionário.

Com eles foram encontrados um revólver calibre 38, uma arma falsa tipo pistola e 102 celulares que seriam roubados da loja.

Já na delegacia, o funcionário feito refém relatou que a todo momento foi ameaçado de morte, tendo o revólver apontado para sua cabeça e peito e ouvindo dos suspeitos que iriam atirar.

A live

Durante a hora que o funcionário vivia momentos de terror, os suspeitos se divertiam fazendo uma live – vídeo ao vivo – no Facebook. As imagens foram gravadas pelo site Hiper Notícias. 

Mais tarde, na mesma página no Facebook, quando os dois jovens e o adolescente já estavam na delegacia, uma foto dos três algemados foi publicada. 

Dessa vez, segundo o site Hiper Notícias, a publicação rendeu ainda mais comentários, sendo alguns reprobatórios, como um colega que disse: “Tá difícil, camarada, não quer melhorar, é o que dá”. Ou outro que escreveu: “Eu acho pouco, deveria apodrecer na cadeia. Gente, como pode fazer reféns? E ainda tem pessoas que comentam a foto dizendo que se Deus quiser ele sai”.

Mas houve também apoiadores, afirmando: “Quer dizer nada não. Logo, logo tão aí na rua. Se Deus quiser sai na custódia”. Ou defendendo: “Você não sabe nem o que você está falando, dona. Eles fazem isso porque você não sabe o que a polícia faz com nós (sic) no dia a dia”.

Nesta sexta-feira (22) a publicação havia sido apagada. Não há informações sobre quem a teria publicado, visto que os três aparecem algemados na foto.


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Maio Laranja: PCES reforça importância da proteção integral de crianças e adolescentes

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A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), reforça a necessidade de atenção e cuidado com a infância e a adolescência, alertando para os sinais de abuso e exploração sexual, formas de prevenção e os canais de denúncia disponíveis. A iniciativa integra as ações do Maio Laranja, campanha nacional de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Durante o atendimento à imprensa, realizado na tarde desta sexta-feira (16), a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Thais Cruz, destacou a relevância da atuação da rede de proteção e alertou para os sinais que podem indicar que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violência sexual. “Passar a mão, mesmo que de forma superficial, é considerado estupro de vulnerável. Qualquer ato libidinoso cometido contra menores de 14 anos, mesmo que supostamente consentido, se enquadra como crime. A legislação é clara e objetiva nesse sentido”, explicou a delegada.

Thais Cruz também chamou atenção para a influência das redes sociais na exposição de crianças e adolescentes a situações de risco. “Hoje, crianças com menos de 12 anos já têm acesso a celulares. Algumas, com apenas cinco anos, ganham esses dispositivos como presente. Os responsáveis precisam entender que, ao oferecer um celular ou tablet, assumem também a obrigação de fiscalizar e limitar o conteúdo acessado pelos filhos”, ressaltou.

A delegada alertou que, além da atuação de abusadores no ambiente virtual, muitos crimes ocorrem dentro do próprio lar. Segundo ela, 58% dos casos registrados foram praticados dentro de casa, sendo que 67% das vítimas tinham até 13 anos e 81% eram do sexo feminino. “Em grande parte dos casos, o abusador é uma pessoa de confiança da vítima — pai, avô, tio — o que dificulta a revelação do abuso. Muitas vezes, a criança se sente culpada ou tem medo de provocar a destruição da própria família”, explicou.

A delegada enfatizou a importância do diálogo dentro das famílias e destacou que mudanças de comportamento podem ser sinais de alerta. Entre eles, queda no rendimento escolar, isolamento social, irritabilidade, automutilação e o uso de roupas largas para esconder o corpo. “Muitas vezes, a criança não revela o abuso em casa, mas na escola. Felizmente, contamos com instituições de ensino preparadas e uma rede de proteção atuante no Espírito Santo. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais Disque 100 e Disque 181”, lembrou a delegada.

Thais Cruz também ressaltou que a DPCA conta com uma equipe psicossocial qualificada para acolher as vítimas e que, nos casos em que o relato já foi prestado a outro órgão, o depoimento é colhido apenas em juízo, por meio de depoimento especial, evitando a revitimização. “Além da atuação repressiva, a delegacia tem investido em ações preventivas, como palestras em escolas, com foco na orientação de crianças e adolescentes sobre seus direitos, limites do toque e como identificar situações de violência”, pontuou a delegada.

Maio Laranja
O Maio Laranja é uma campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A mobilização ocorre em alusão ao dia 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória de Araceli Crespo, uma criança de oito anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 1973, em Vitória. A data marca a luta por justiça e reforça o compromisso com a proteção integral da infância e da juventude.

Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna – (27) 3198-5832 / 3198-5834

Informações à Imprensa:
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(27) 3636-1536 / (27) 99846-1111 / (27) 3636-1574 / (27) 99297-8693
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Fonte: POLÍCIA CIVIL ES

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