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Sete motivos para começar 2025 com a vacinação em dia

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Todo mundo desejou um 2025 com muita saúde. Para alcançar essa meta, é importante já começar o ano com a vacinação em dia, considerando todas as idades. Elas são gratuitas e estão disponíveis nas mais de 700 salas de vacinação em todos os 78 municípios do Estado.

Aqui vão sete motivos para não deixar a caderneta de vacinação sem atualização:

  • Proteger a sua saúde e de quem você ama.
  • Para viajar nas férias com segurança e também para receber em casa visitas sem riscos.
  • Para economizar tempo e dinheiro com tratamento de doenças que poderiam ser evitadas.
  • Para proteger a comunidade do seu bairro e cidade.
  • Para reduzir riscos de surtos de doenças.
  • Para reduzir o uso de antibióticos.
  • Para controlar e eliminar doenças e proteger a população no futuro.

“A vacinação não é apenas uma questão de saúde individual, mas um compromisso coletivo. Começar o ano com as vacinas em dia garante que você e sua família estejam protegidos contra doenças preveníveis, por meio da imunização. Isso é essencial para a saúde coletiva, pois reduz a circulação de vírus e bactérias. A saúde é uma responsabilidade compartilhada, e a vacinação é um passo fundamental para garantir a proteção da população”, explicou a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Danielle Grillo.

O Espírito Santo é destaque nacional: das 10 vacinas prioritárias do calendário básico da criança, ultrapassou a meta parcial de cobertura vacinal de quatro delas: BCG (94,26%), tríplice viral (96,53%), rotavírus (94,21%) e pneumocócica 10 valente (96,90%), até novembro de 2024. E está bem próximo de alcançar também a cobertura das vacinas pentavalente (93,92%), poliomielite (93,55%) e meningocócica C (93,58%). A meta preconizada para as vacinas BCG e rotavírus é de 90%. Já as outras é de 95%.

“No ano de 2024 registramos grandes avanços na imunização no Estado, com campanhas de vacinação que aumentaram a cobertura vacinal, especialmente entre crianças e adolescentes. Foi fundamental para esse sucesso o microplanejamento para atividades de vacinação de alta qualidade. Além disso, o Sistema de Informação de vacinação próprio do estado, o Vacina e Confia ES, se consolidou como uma ferramenta essencial para a qualificação, controle e transparência dos dados de vacinação, bem como para o gerenciamento de estoque de vacinas, soros e imunoglobulinas”, avaliou Danielle Gillo.

No Vacina e Confia ES, é possível acompanhar por meio de um painel o envio das mais de 4 milhões de doses aplicadas nos municípios no ano de 2024 e a cobertura vacinal. Também é possível ter acesso à carteira digital de vacinação.

 

Dengue

O Estado tem apoiado os municípios na divulgação da vacinação alertando os pais e responsáveis de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que estão em atraso ou ainda não receberam a vacina contra a dengue por meio do envio de mensagens de texto e e-mails. Além de colaborar com o trabalho das equipes de saúde, o alerta virtual tem surtido efeito para informar quem precisa da primeira dose da vacina dengue ou está com a segunda em atraso.

Segundo o Vacina e Confia ES, 106.280 jovens tomaram a primeira dose da vacina, o que representa 43,09% de cobertura vacinal, e apenas 39.251 tomaram a segunda dose, ou seja, 15,9%. A meta de imunização é de 90%.

“Não levar a criança ou o adolescente para a aplicação da vacina no prazo correto pode deixá-las expostas às doenças graves e até mesmo fatais. Além disso, garantir a proteção da criança e adolescente com todas as vacinas disponíveis recomendadas pelas autoridades sanitárias é um direito”, alertou Danielle Grillo.

Covid-19

Em relação à vacina contra a Covid-19, a Secretaria da Saúde está implementando conjuntamente com os municípios atividades de educação em saúde sobre a importância da vacina e a vacinação de rotina no calendário básico das crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes e idosos, além da vacinação de grupos especiais, como os indígenas, quilombolas, pessoas com comorbidades, com deficiência, entre outras, com a disponibilização de vacinas em locais estratégicos.

Grávidas

As gestantes devem ter atenção redobrada quanto à vacinação, especialmente contra a gripe, a coqueluche e a Covid-19, que protegem tanto a mãe quanto o bebê. É importante desmistificar crenças de que vacinas podem causar riscos à gestação. Elas são seguras, saudáveis e salvam vidas.

– Confira as vacinas indicadas para cada fase da vida:

Crianças

Recém-nascidos: BCG contra tuberculose miliar e meníngea e Hepatite B contra a hepatite B.

Com dois meses de vida: Penta contra difteria, tétano, coqueluche, Hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B (1ª dose); VIP contra poliomielite (1ª dose), Pneumo 10 contra meningite, pneumonia, otite média aguda causadas pelo pneumococo (1ª dose) e VORH contra gastroenterites (1ª dose).

Com três meses: Meningo C contra meningite C (1ª dose).

Com quatro meses: Penta contra difteria, tétano, coqueluche (2ª dose), Hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B (2ª dose), VIP contra poliomielite (2ª dose), Pneumo 10 contra meningite, pneumonia, otite média aguda causadas pelo pneumococo (2ª dose) e VORH contra gastroenterites (2ª dose).

Com cinco meses: Meningo C contra meningite (2ª dose).

Com seis meses: Penta contra difteria, tétano, coqueluche, Hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B (3ª dose), VIP contra poliomielite (3ª dose) e Covid-19 contra covid (1ª dose).

Com sete meses: Covid-19 contra covid (2ª dose).

Com nove meses: FA contra febre amarela (1ª dose).

Com um ano: Pneumo 10 contra meningite, pneumonia, otite média aguda causadas pelo pneumococo (reforço), Meningo C contra meningite C (reforço) e Tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola (1ª dose).

Com um ano e três meses: DTP contra difteria, tétano e coqueluche (1º reforço), VIP contra poliomielite (reforço), HA inativada contra hepatite A e Tetra viral contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora (dose única).

4 anos: DTP contra difteria, tétano e coqueluche (2º reforço), FA contra febre amarela (reforço) e Varicela contra catapora (2ª dose).

9 anos: HPV4 recombinante contra o vírus HPV que causa cânceres de colo de útero, anal, de vulva, de vagina, de pênis e de orofaringe.

Adolescentes

Hepatite B contra hepatite (a depender da situação vacinal até completar três doses), dT contra difteria e tétano (a depender da situação vacinal até completar três doses), FA contra febre amarela (a depender da situação vacinal), Tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola (a depender da situação vacinal até completar duas doses), HPV4 recombinante contra o vírus que causa cânceres de colo de útero, anal, de vulva, de vagina, de pênis e de orofaringe (a depender da situação vacinal até os 14 anos de idade) e meningocócica ACWY contra meningites causadas pelos sorogrupos ACWY (adolescentes de 11 a 14 anos).

Grávidas

Hepatite B contra hepatite (a depender da situação vacinal até completar três doses) e dT contra difteria e tétano (a depender da situação vacinal até completar três doses). Na 20ª semana de gestação e puérperas até 45 dias, precisam tomar também a dTpa – acelular contra difteria, tétano e coqueluche. Além da vacina Covid a cada gestação.

Adultos

18 anos: dT – contra difteria e tétano (a depender da situação vacinal até completar três doses ou reforço a cada 10 ou 5 anos, em caso de ferimentos graves), Hepatite B contra hepatite (a depender da situação vacinal até completar três doses), FA contra febre amarela (a depender da situação vacinal) e HPV4 recombinante contra o vírus que causa cânceres de colo de útero, anal, de vulva, de vagina, de pênis e de orofaringe (apenas para vítimas de abuso sexual, pessoas com HIV/aids, transplantadas de órgãos sólidos e de medula óssea, pacientes com câncer e aqueles com papilomatose respiratória recorrente).

20 a 29 anos: Tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola (duas doses), a depender da situação vacinal.

30 a 59 anos: Tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola (duas doses), a depender da situação vacinal.

Idosos

Hepatite B contra hepatite (a depender da situação vacinal até completar três doses), dT contra difteria e tétano (a depender da situação vacinal até completar três doses ou reforço a cada 10 anos ou a cada 5 em caso de ferimentos graves), FA contra febre amarela e vacina Covid (a cada 6 meses).

Onde se vacinar

As vacinas estão disponíveis gratuitamente nas unidades básicas de saúde mais perto de casa ou do trabalho. É importante levar o CPF ou o Cartão Nacional da Saúde, além do cartão de vacinação.

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População indígena do Espírito Santo é tema de estudo especial divulgado pelo Instituto Jones

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Neste sábado (19), é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, que reconhece a importância histórica, cultural e social desses povos na construção e proteção do território nacional. Em referência à data, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), por meio da Coordenação de Estudos Sociais (CES), divulgou um estudo especial com dados sobre a população indígena no Espírito Santo, abordando temas como gênero, distribuição geográfica, escolaridade e participação política.

O levantamento apresenta informações sobre os povos indígenas que vivem no Estado e que descendem de grupos originários, como os Tupiniquins, Guaranis, Botocudos, Aimorés (também conhecidos como Krenaks) e Pataxós. O estudo diferencia as localidades indígenas, que são os agrupamentos de indígenas em determinadas regiões, das Terras Indígenas, que são territórios oficialmente demarcados. No Espírito Santo, das 16 localidades indígenas identificadas, 13 estão situadas em áreas reconhecidas oficialmente, o que representa 81,2% do total.

Em termos populacionais, os indígenas representam 0,8% da população brasileira, somando 1.694.836 pessoas. No Sudeste, esse percentual é de 0,1% (123.434). No Espírito Santo, os indígenas correspondem a 0,4% da população total, ou seja, 14.410 pessoas. Entre os municípios capixabas, Aracruz concentra mais da metade dessa população, com 51,5% (7.425 pessoas). Na sequência, estão Serra, com 9,2% (1.326), e Vila Velha, com 6% (866).

A pesquisa também aponta que as mulheres representam a maioria da população indígena no Estado, com 51,1%, enquanto os homens correspondem a 48,9%. As mulheres exercem papel fundamental na manutenção da cultura indígena, sendo responsáveis pela agricultura, coleta e transmissão dos saberes tradicionais.

O estudo mostra ainda que os jovens entre 15 e 29 anos são o maior grupo etário entre os indígenas capixabas, representando 22,3% do total. As crianças de 0 a 14 anos compõem 20,1% da população, enquanto os idosos, com 60 anos ou mais, representam 16,2%.

Um dos dados que mais se destaca é a taxa de alfabetização: 91% da população indígena com 15 anos ou mais está alfabetizada. Segundo o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira, esse percentual é bastante próximo do registrado entre os não indígenas, que é de 94,4%. “Esse dado é importante e mostra que esses grupos estão sendo alcançados pelo ensino regular. Além disso, quando comparamos com a média do Sudeste, o Espírito Santo apresenta uma taxa bruta de frequência escolar superior, com 26,1% no estado, ante 23,9% na região”, destacou.

A publicação também chama atenção para um tema recorrente: a demarcação e a proteção das Terras Indígenas. Apenas 32,4% da população indígena do País vive atualmente em territórios oficialmente reconhecidos. Além disso, a maioria dos indígenas vive em áreas urbanas, tanto no Brasil (54%) quanto no Sudeste (77,2%) e no Espírito Santo (60,5%).

Mesmo com a urbanização, o acesso à infraestrutura básica ainda apresenta desigualdades. O abastecimento de água, por exemplo, chega a 90,8% dos não indígenas, enquanto entre os indígenas esse índice é de 79,9%, uma diferença de 11,1 pontos percentuais. No que diz respeito ao esgotamento sanitário, 43% da população indígena não conta com um sistema adequado, enquanto esse número é de 17% entre os não indígenas — uma diferença de 26 pontos percentuais.

O estudo também aborda a participação política dos povos indígenas. Nas últimas eleições, realizadas em 2022 e 2024, o Brasil elegeu 261 pessoas que se autodeclararam indígenas. No Espírito Santo, três representantes foram eleitos nesse período. Os dados reforçam a importância de reconhecer e fortalecer a presença indígena em todas as esferas da sociedade, ampliando a visibilidade e a garantia de direitos desses povos.

Acesse o estudo completo no link: https://ijsn.es.gov.br/publicacoes/sinteses/ijsn-especial

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