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Sinalização ruim: problema de mais da metade das rodovias brasileiras

Um trânsito seguro depende de diversos aspectos como respeito às leis, responsabilidade e conscientização de todos os usuários das vias, e infraestrutura, mas, infelizmente ainda temos muito a melhorar em todos esses quesitos. Sobre infraestrutura, a 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, mostra que a maior parte da malha rodoviária do Brasil se encontra […]

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Um trânsito seguro depende de diversos aspectos como respeito às leis, responsabilidade e conscientização de todos os usuários das vias, e infraestrutura, mas, infelizmente ainda temos muito a melhorar em todos esses quesitos.

Sobre infraestrutura, a 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, mostra que a maior parte da malha rodoviária do Brasil se encontra em condições insatisfatórias. A pesquisa analisou 107.161 dos 213.453 km de rodovias pavimentadas no país e, considerando o estado geral, 57% apresentam resultado regular, ruim ou péssimo. Esta situação está associada a problemas no pavimento, na geometria da via ou na sinalização.

Para o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade, o orçamento previsto pelo governo federal é incompatível com os investimentos necessários. “A falta de investimentos é a principal causa das péssimas condições das rodovias brasileiras. Para corrigir os problemas mais urgentes, reconstrução, restauração e readequação das vias desgastadas, são necessários R$ 48 bilhões. Isso é sete vezes mais do que o orçado pelo governo federal para todas as obras em transporte rodoviário em 2018”, destaca.

Quando se trata especificamente da sinalização, 44,7% dos trechos estudados são classificados como regular, ruim ou péssimo. O estudo levou em consideração problemas nas placas de velocidade, como danos ou ausência; problemas de indicação de distância, destinos, locais de interesse e intersecção; visibilidade e legibilidade, entre outras questões.

O documento aponta que as piores sinalizações do país são as dos estados do Amapá, Pará e Amazonas – todos na Região Norte – com 82,7%, 78,8% e 78,2% das estradas classificadas como regular, ruim ou péssima, respectivamente. No Amazonas, a condição geral de mais de 50% das estradas e rodovias foi avaliada como ruim ou péssima.

A pesquisa mostra ainda que, se todos os locais onde ocorreram acidentes nos mais de 107 mil km analisados estivessem com a sinalização classificada como ótima, seria possível reduzir em até 21,5% o número de óbitos. Outra constatação preocupante: de 2017 para 2018, o número de pontos críticos no país subiu de 363 para 454, um aumento de 25%. São consideradas críticas àquelas situações que ocorrem ao longo da via e que podem trazer graves riscos à segurança dos usuários.

“Eu costumo rodar no Paraná e em São Paulo e, infelizmente, é comum encontrarmos placas de advertência em locais errados. As faixas centrais e laterais das placas também sofrem com o desgaste na pintura ou me deparo até mesmo com placas de sinalização sem informações. Isso tudo, somado às condições precárias das rodovias e ao excesso de velocidade, multiplicam os riscos de acidentes”, comenta Bruno Neto, 68 anos, 45 deles como caminhoneiro.

Descompasso

O Anuário CNT 2018, que também é realizado pela Confederação Nacional do Transporte, aponta que a extensão da malha rodoviária nacional cresceu 0,5% entre 2009 e 2017, e a proporção de rodovias pavimentadas se manteve a mesma no período: 12,4% da extensão total. Enquanto isso, a frota de veículos registrados cresceu 63,6% – de 59.361.642 para 98.201.128. Esses números evidenciam um descompasso. “O Brasil é um país essencialmente rodoviário, e apesar do movimento mundial e crescente de adesão a modais sustentáveis, como a bicicleta, ainda vamos levar bastante tempo para sentir algum impacto nas vias do país. Independentes disso, as sinalizações servem como guia para o respeito às leis de trânsito. Assim, permanece urgente conhecer o cenário atual e buscar soluções que melhorem a segurança de todos que trafegam pelo

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Rei Pelé morre aos 82 anos

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O futebol perdeu seu Rei. Nesta quinta-feira, morreu Pelé, o maior jogador da história, aos 82 anos.

A família ainda não divulgou detalhes sobre o velório, mas uma estrutura foi montada na Vila Belmiro nos últimos dias para receber a vigília. O sepultamento ocorrerá em Santos.

O Atleta do Século estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 29 de novembro. A internação aconteceu em virtude de uma infecção respiratória após ele contrair Covid-19 e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon.

Pelé passou por uma cirurgia no local em setembro de 2021 e desde então vinha sendo submetido a repetidas sessões de quimioterapia. No início de 2022, foram detectadas metástases no intestino, no pulmão e no fígado.

Em 21 de dezembro, o corpo clínico do hospital divulgou um boletim médico dizendo que Pelé apresentou uma “progressão da doença oncológica” e que necessitava de maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca. Por isso, o ex-jogador não teve autorização para passar o Natal em casa, como queria a família.

Kely e Edinho Nascimento, filhos do Rei, publicaram fotos nas últimos dias com o pai no quarto em que ele estava internado. Outros filhos e neto também estiveram no local para a passagem do Natal.

Apesar do quadro complicado, Pelé passou alguns dias estável e com uma leve melhora. Nesta quinta, porém, a saúde do Rei voltou a piorar, e ele não resistiu.

Fonte: Ge

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