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Política

Temer e filha viram réus por lavagem de dinheiro em SP

O juiz Diego Paes Moreira, titular da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, aceitou nesta quinta-feira (4) a denúncia feita pela força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Michel Temer (MDB), a filha dele Maristela Temer, o coronel João Batista Lima Filho e a mulher de Lima, Maria Rita […]

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O juiz Diego Paes Moreira, titular da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, aceitou nesta quinta-feira (4) a denúncia feita pela força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Michel Temer (MDB), a filha dele Maristela Temer, o coronel João Batista Lima Filho e a mulher de Lima, Maria Rita Fratezi.

Com a decisão, os quatro agora se tornam réus em uma ação penal pelo crime de lavagem de dinheiro.

O MPF denunciou os quatro na terça-feira (2). A suspeita dos procuradores é que a reforma da casa da Maristela Temer foi financiada com dinheiro desviado das obras da usina nuclear de Angra 3.

A denúncia é desdobramento do chamado inquérito dos portos, que investigou se Temer tinha favorecido empresas do setor portuário com a edição de um decreto. Ela ocorreu 12 dias após o ex-presidente ser preso pela Lava Jato do Rio. Ele foi solto no dia 25 de março após decisão do desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

O caso estava no Supremo Tribunal Federal (STF) e foi remetido para São Paulo em janeiro, quando Temer deixou a Presidência e perdeu o foro privilegiado.

A casa de Maristela Temer tem 350 m² e fica no Alto de Pinheiros, um dos bairros mais valorizados da capital paulista. Em 2014, o imóvel passou por uma grande reforma.


Dinheiro de propina pagou reforma na casa de filha de Temer, diz MPF — Foto: Reprodução/JN

Defesa nega os crimes

Por ocasião da denúncia, o criminalista Eduardo Carnelós, que defende Michel Temer, afirmou que a acusação era “descabida”.

“Michel Temer agora é acusado pela suposta prática de lavagem, em razão de reforma efetuada na casa de uma de suas filhas. Curioso é que, nos autos do chamado inquérito do decreto dos Portos, que tramitou perante o STF, dizia-se que o dinheiro utilizado na reforma teria sido fruto de pagamento feito por determinado delator, que nenhuma relação tem com a Eletronuclear. Aliás, esta nem mesmo foi mencionada durante a tramitação daquele inquérito, não se podendo saber por que a delação que a ela se refere foi inserida naqueles autos.

Quando surgiu a “operação descontaminação”, porém, lá estava a história da lavagem por meio da reforma da casa, agora associada a pagamento que teria sido efetuado por delator que foi contratado pela Eletronuclear. Apesar disso, nenhuma das denúncias oferecidas depois pelo MPF/RJ imputou esses fatos, que, agora, surgem na acusação formulada pelo MPF/SP. Por esta última versão, o dinheiro teria ligação com a Eletronuclear.

Michel Temer não recebeu nenhum tipo de vantagem indevida, seja originária de contratação da Eletronuclear, seja originária de qualquer outra operação envolvendo órgãos públicos. Por isso, nunca poderia ter praticado lavagem de dinheiro ilícito, que nunca lhe foi destinado.

A acusação hoje feita, além de absolutamente descabida e contraditória, também expressa a crueldade de quem, para persegui-lo, não se peja de envolver a filha dele, atingindo-o assim de forma ainda mais vil”, diz a nota.

Em nota, o advogado Fernando Castelo Branco, que defende Maristela Temer, disse que “com o respeito devido ao Ministério Público Federal, não houve preocupação em se verificar a veracidade dos fatos, inteiramente refletida nos esclarecimentos já prestados por ela quando ouvida perante a autoridade policial. A origem dos valores utilizados para a reforma de sua residência é lícita e Maristela Temer jamais participou de qualquer conduta voltada à lavagem de dinheiro”.

Os advogados Cristiano Benzota e Mauricio Leite, que defendem o coronel Lima e a mulher dele, Maria Rita Fratezi, informaram que ainda não foram notificados da denúncia. Ao G1, Benzota afirmou ver como “precipitada” a ação do MPF paulista, visto que os autos de desdobramento da investigação do inquérito dos Portos ficaram por mais de 40 dias com a Procuradoria-Geral da República em 2018, que os remeteu para que fossem instaurados inquéritos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

“Se a própria PGR assim entendeu, significa que, após extensa avaliação, ainda não havia provas da existência de crimes e se fazia necessária a continuidade da investigação. Estes procedimentos chegaram recentemente à Justiça Federal e sequer houve a referida continuidade das investigações”, disse Benzota.

(Fonte: Bruno Tavares, TV Globo)

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“Candidato natural à sucessão”, Ricardo Ferraço exalta a força e união do grupo de Casagrande

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Foto: Reprodução/Web

Em entrevista exclusiva concedida ao colunista Vitor Vogas, do site ES360, o vice-governador do Espírito Santo e secretário estadual de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, exaltou toda a força e a união do grupo político do governador Renato Casagrande, indicando essa coesão como essencial para dar continuidade ao legado de responsabilidade fiscal e investimentos em prol da população capixaba.

Ricardo, apontado como o favorito à sucessão estadual, reforçou que o foco do grupo é o bem do Espírito Santo, independente de qual nome será escolhido para encabeçar a candidatura em 2026.

Além de Ricardo, esse grupo reúne lideranças expressivas da política estadual e nacional, como o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, o ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, o prefeito reeleito de Cariacica, Euclério Sampaio, e os deputados federais Gilson Daniel e Da Vitória, todos com perspectivas de disputar o Palácio Anchieta.

Outros nomes de peso ligados ao grupo são: o prefeito reeleito de Viana, Wanderson Bueno, o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Theodorico Ferraço, o prefeito de Linhares, Lucas Scaramussa, e o prefeito de São Mateus, Marcus da Cozevip, além de outros prefeitos, vereadores, deputados e influentes políticos do estado.

“Temos trabalhado em sintonia e produzido resultados extraordinários para o Espírito Santo. Nosso objetivo é preservar essa unidade e o compromisso com o desenvolvimento do estado e o bem-estar de todos os capixabas”, afirmou Ferraço.

Ricardo enfatizou que sua disposição para liderar o projeto estadual em 2026 é tão firme quanto sua determinação em apoiar qualquer outro nome do grupo. Segundo ele, essa postura coletiva reflete a gestão de Casagrande, que sempre priorizou o diálogo e a construção de consensos. “A decisão será coletiva, e o mais importante é que o Espírito Santo siga no caminho do progresso e da estabilidade”, reforçou.

Com um histórico de resultados sólidos e com nomes que acumulam alta aprovação em seus mandatos, o grupo de Casagrande tem como meta consolidar um projeto político que alia responsabilidade fiscal a investimentos estratégicos em áreas como saúde, educação, segurança e infraestrutura. Para Ferraço, essa unidade será o diferencial na eleição de 2026: “Estamos preparados para enfrentar os desafios e, mais do que isso, para entregar um futuro ainda melhor para os capixabas.”

Segundo Ricardo, a sintonia desse grupo é o maior trunfo para dar continuidade ao legado de Casagrande, marcado pela responsabilidade fiscal e investimentos que têm melhorado a vida da população. “Nós somos uma equipe que tem produzido resultados extraordinários e vem sendo aprovada pelos capixabas para seguir evoluindo o Espírito Santo”, afirmou o vice-governador.

Com o apoio de grandes lideranças, o grupo político de Casagrande se consolida como uma força que une experiência, inovação e compromisso com os capixabas, e desponta com uma proposta de garantia de continuidade e estabilidade para as eleições de 2026.

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