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Saúde

Câncer de pele: como prevenir a doença causada pelo excesso de sol

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Uso regular de protetor solar, evitar exposição das 9h e 17h e consultar um especialista ajudam a diagnosticar tumores precoces e melhoram a chance de cura - Foto: Ilustração

Responsável por cerca de 30% de todos os cânceres diagnosticados anualmente, o câncer de pele acomete mais de 180 mil brasileiros, estando entre os mais comuns do mundo, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para aumentar a conscientização e promover os hábitos de proteção, em Dezembro foi iniciada a campanha de prevenção, que se estende até o final de março, com a chegada do outono.

O tipo mais comum de câncer de pele é o carcinoma basocelular. A chance de acometimento de outros órgãos ou de ameaçar a vida é baixa. Os locais de comprometimento mais comum são as regiões do corpo que ficam mais expostas aos raios ultravioletas, como rosto, orelhas, pescoço e couro cabeludo (entre os calvos). Em segundo lugar, temos o carcinoma espinocelular: da mesma forma, os locais mais frequentes de comprometimento são as áreas expostas, ainda que possa surgir em outras regiões e algumas vezes é associado a úlceras crônicas de pele ou cicatrizes queimaduras.

O risco de disseminação é maior que no caso do basocelular, sobretudo para os gânglios próximos do tumor. “O carcinoma basocelular, normalmente, se apresenta como um nódulo elevado de aspecto brilhante e eventuais crostas. O espinocelular, por diversas vezes, se apresenta como um machucado persistente que não cicatriza. O ideal é uma avaliação de um especialista, porque há tumores de aspecto diferente do habitual. No final das contas, uma biópsia será essencial para o diagnóstico definitivo e o planejamento do tratamento”, afirma Dr. Rafael Schmerling, oncologista do Hcor.

O melanoma é menos frequente, porém mais agressivo. Ele tem origem nas células que dão cor à pele e se desenvolve superficialmente e pode surgir em áreas expostas ou não. Normalmente, se apresenta como uma pinta, porém, de aspecto diferente às demais. Uma regra básica para estar atento é a regra do ABCDE, em que A se refere a assimetria (ao traçar uma linha, não conseguimos dois lados iguais); B se refere às bordas que são irregulares; C, às cores (mais variadas no melanoma); D, ao diâmetro, maior que 5mm e; E, o mais importante, se refere a evolução ou à modificação do aspecto ou tamanho, com o passar do tempo.

“O ponto mais importante é a atenção ao próprio corpo. Lesões novas da pele, seja nódulo, ferida ou pinta, precisam de uma avaliação médica formal. Com o diagnóstico definitivo, pode-se planejar um tratamento que, se feito na fase precoce, tem ótima chance de cura. Se tardio, ainda assim, podemos tratar com bons resultados.”, explica o oncologista.

Como se proteger durante o verão?

As férias escolares já começaram e agora, a tendência é que as praias fiquem cheias de turistas. A fim de ganhar uma marquinha de sol, muitas pessoas acabam deixando a proteção de lado e ficam expostas aos raios ultravioletas por muito tempo, o que preocupa, já que no verão os raios solares são bem mais fortes que nas outras épocas do ano.

“O risco de desenvolver um câncer de pele aumenta conforme a exposição ao sol. Evitar o sol entre as 9h00 e 17h00, ficar na sombra, se proteger com roupas, óculos de sol e protetor solar são as melhores formas de reduzir este risco. Ainda é importante estar atento ao uso adequado do protetor solar (FPS 50, no mínimo): a quantidade deve ser suficiente para cobrir todo o corpo e ainda, retocar a cada 2h, no máximo. Caso surja alguma lesão na pele, o indivíduo deve consultar um dermatologista o mais rápido possível para descartar qualquer hipótese de câncer”, finaliza o Dr. Schmerling.

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A síndrome de pescoço de texto: como evitar dores na coluna causadas pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos

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De acordo com o ortopedista Nilo Neto, está cada vez mais comum aparecer no consultório pacientes com queixas nas articulações e ligamentos do pescoço, na coluna cervical. Um dos motivos é a utilização em excesso dos smartphones, até mesmo computadores com tela baixa, fazendo com que as pessoas sobrecarreguem a região.

Dr. Nilo Neto – Foto: Mariana Andrich

“O uso prolongado do aparelho telefônico ou até mesmo dos tablets e notebooks, de forma incorreta, pode causar a Síndrome de Pescoço de Texto, sobrecarga na musculatura e nas articulações que pode ocasionar dores na coluna. A longo prazo, esse mau uso pode levar à artrose na coluna”, explica o ortopedista.

Outros possíveis sintomas ocasionados pela chamada Síndrome do Pescoço de Texto podem ser dores na nuca com irradiação para os ombros ou para a dorso e cefaleia na região posterior da cabeça.

Dr. Nilo Neto comentou do esforço que pode ter ao ler uma mensagem no celular, por exemplo. “Por exemplo, quando a pessoa inclina o pescoço para baixo e para frente, pode aumentar em até cinco vezes o peso que a cabeça exerce sobre a coluna”.

Para evitar essas consequências de dores no pescoço, de cabeça, entre outras doenças, o ortopedista orienta a manter sempre as telas na altura dos olhos, mantendo a cabeça bem centrada, alinhando os ouvidos com os ombros e a cada 20 ou 30 minutos realizar alongamentos e mudar de posição.

A prevenção é o melhor remédio e para evitar essa síndrome, Dr. Nilo Neto recomenda que seja por meio da ergonomia. “Quando a pessoa olhar para alguma coisa que pode mobilizar, que ela traga isso para a altura de seus olhos, como a tela do computador, o celular ou tablet”, disse o médico.

Tratando de ajuda no tratamento, o ideal é fazer o uso de medidas que auxiliam no alívio da dor. “Para isso, temos o acompanhamento da fisioterapia, acupuntura, massagem e medicamentos para momentos de crise, mas o melhor a ser feito é evitar a sobrecarga com a postura errada”, destaca Dr. Nilo Neto.

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