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Saúde

Fluxo menstrual: entenda quando ele é ou não normal

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Mulheres devem estar atentas à falta e ao excesso da menstruação, que podem ser indicativos de síndrome do ovário policístico (SOP), alterações hormonais, disfunções da tireoide e outros problemas.
O fluxo menstrual varia constantemente de mulher para mulher e também pode ir mudando ao longo da vida, de acordo com a idade. Não há um padrão definido, mas as mulheres devem estar atentas aos sinais que o corpo dá para entender quando ele é normal ou quando pode indicar que algo não vai bem.
A chegada da menstruação indica o início do ciclo menstrual e significa que está acontecendo uma descamação do endométrio (o revestimento interno do útero), que cresce a cada ciclo, se preparando para uma possível gravidez.
O excesso ou ausência de menstruação pode significar algum problema. A ginecologista da Unimed Vitoria Fatima Maria Gomes explica que o excesso de exercícios físicos, dieta rigorosa e a hiperprolactinemia, que é uma anomalia causada pela produção elevada do hormônio responsável por estimular as glândulas mamárias para a produção do leite, a prolactina, são situações que podem causar a ausência de menstruação.
“A síndrome do ovário policístico (SOP), alterações hormonais, disfunções da tireoide, diabetes, pólipos, miomas e endometriose também podem afetar a menstruação para mais ou pra menos. Lesões no colo do útero, que causam sangramento, geralmente são confundidas com menstruação”, comenta a especialista.
Durante a fase adulta, um ciclo menstrual acontece por 28 dias, podendo variar entre 24 e até 40 dias. A quantidade de sangue que a mulher perde nesse período varia de 5 a 80 ml. Porém, o mais comum é ter perdas entre 10, 15 e 20 ml.
Segundo Fátima, é importante entender o que é normal para cada pessoa. Isso inclui a observação da frequência, da duração e da intensidade do fluxo menstrual, que acontece em volumes leves, moderados ou intensos. “A partir do momento em que a paciente percebe uma intensidade de perda, ela deve procurar um ginecologista”, pontua a médica.
Sinais que merecem atenção
Fatima alerta que existem alguns sintomas relacionados à menstruação que são preocupantes, como cólicas e anemias, que podem ser leves e até severas, provocando fraqueza, tontura e fadiga. “Às vezes, ao perceber mau cheiro no sangramento, é necessário ver se não há alguma infecção”, indica.
O tratamento com um especialista deve ser procurado pela mulher sempre que ela perceber algo de errado. “Mulheres que têm síndrome do ovário policístico sabem que a menstruação pode atrasar, mas qualquer outro problema, que afete o fluxo, precisa ser investigado. Se ela ver que o absorvente está cada vez mais sobrecarregado, é necessário procurar o médico”, finaliza a ginecologista Fatima Maria Gomes.

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A síndrome de pescoço de texto: como evitar dores na coluna causadas pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos

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De acordo com o ortopedista Nilo Neto, está cada vez mais comum aparecer no consultório pacientes com queixas nas articulações e ligamentos do pescoço, na coluna cervical. Um dos motivos é a utilização em excesso dos smartphones, até mesmo computadores com tela baixa, fazendo com que as pessoas sobrecarreguem a região.

Dr. Nilo Neto – Foto: Mariana Andrich

“O uso prolongado do aparelho telefônico ou até mesmo dos tablets e notebooks, de forma incorreta, pode causar a Síndrome de Pescoço de Texto, sobrecarga na musculatura e nas articulações que pode ocasionar dores na coluna. A longo prazo, esse mau uso pode levar à artrose na coluna”, explica o ortopedista.

Outros possíveis sintomas ocasionados pela chamada Síndrome do Pescoço de Texto podem ser dores na nuca com irradiação para os ombros ou para a dorso e cefaleia na região posterior da cabeça.

Dr. Nilo Neto comentou do esforço que pode ter ao ler uma mensagem no celular, por exemplo. “Por exemplo, quando a pessoa inclina o pescoço para baixo e para frente, pode aumentar em até cinco vezes o peso que a cabeça exerce sobre a coluna”.

Para evitar essas consequências de dores no pescoço, de cabeça, entre outras doenças, o ortopedista orienta a manter sempre as telas na altura dos olhos, mantendo a cabeça bem centrada, alinhando os ouvidos com os ombros e a cada 20 ou 30 minutos realizar alongamentos e mudar de posição.

A prevenção é o melhor remédio e para evitar essa síndrome, Dr. Nilo Neto recomenda que seja por meio da ergonomia. “Quando a pessoa olhar para alguma coisa que pode mobilizar, que ela traga isso para a altura de seus olhos, como a tela do computador, o celular ou tablet”, disse o médico.

Tratando de ajuda no tratamento, o ideal é fazer o uso de medidas que auxiliam no alívio da dor. “Para isso, temos o acompanhamento da fisioterapia, acupuntura, massagem e medicamentos para momentos de crise, mas o melhor a ser feito é evitar a sobrecarga com a postura errada”, destaca Dr. Nilo Neto.

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